Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro Junior, Ophir |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-13092012-120559/
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Resumo: |
O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia cística benigna originada de remanescentes epiteliais da odontogênese, que se destaca pela alta recorrência e eventual associação com a síndrome do carcinoma nevóide de células basais (SCNCB). O presente estudo buscou responder questionamentos relacionados à sua terapêutica cirúrgica e suprir a carência de pesquisas atuais sobre as lesões associadas à SCNCB, que são ainda mais recorrentes, analisando uma amostra formada por 40 TOQs primários. As variáveis de interesse determinaram grupos amostrais, que receberam análise dos tempos livres de recorrência por função Kaplan-Meier, comparação desses tempos pelo teste log-rank com nível de significância de 5% (p < 0,05) e determinação do risco acumulado para o evento nos primeiros cinco anos. Vinte e sete lesões foram tratadas por exérese (GE) e 13 receberam terapêutica descompressiva (GD). Tratamentos complementares ocorreram em 38 (95%) lesões, sendo ostectomia periférica isolada em 10 (GO) e combinada à solução de Carnoy em 28 (GC). Treze eram associadas à SCNCB (GS) e as demais (n = 27) representaram lesões não sindrômicas (GnS). No período de acompanhamento médio de 43,5 meses (12 102 meses), seis (15%) recorrências foram diagnosticadas. Não houve diferença significativa entre os tempos livres de recorrência nos grupos comparados (p > 0,05), nem expressividade do risco acumulado para o evento na terapêutica descompressiva (15,4%) e na associação com a SCNCB (12,5%). A aplicação da solução de Carnoy não aumentou a efetividade da ostectomia periférica, mas se relacionou com risco acumulado de recorrência de 0% ao final do quinto ano de acompanhamento pós-exérese nas lesões sindrômicas. Portanto: 1) a terapêutica descompressiva não aumentou o risco para recorrências; 2) a ostectomia periférica mostrou efetividade similar quando combinada à solução de Carnoy, pelo menos nas lesões não associadas à SCNCB; 3) o risco de recorrência das lesões associadas à SCNCB também foi controlado por tratamentos complementares. |