Comparação morfológica, patogênica, serológica e eletroforética de Exserohilum turcicum (Pass.) Leonard & Suggs., isolado de milho, sorgo e capim massambará

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Bach, Erna Elisabeth
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20181127-155228/
Resumo: Foram feitas comparações morfológicas, patogénicas, serológicas e eletroforéticas, de isolados de Exserohilum turcicum (Pass.) Leonard & Suggs. de diferentes hospedeiros (milho, sorgo e capim). Morfologicamente, os conídios dos isolados de capim apresentaram-se significativamente maiores do que os dos isolados de milho e sorgo em relação aos diâmetros. Testes de patogenicidade em milho, sorgo e capim massambará, mostraram que: isolado de milho dos Estados Unidos com lesão somente no milho, pode ser classificado como Exserohilum turcicum f.sp. zeae; e que isolados de sorgo, virulentos ao milho, sorgo e capim massambará podem ser classificados como Exserohilum turcicum f.sp. complexa; entretanto isolados de milho do Brasil, patogênicos ao milho e ao sorgo; e isolados de capim virulentos ao capim, fracamente virulentos ao milho e avirulentos ao sorgo não podem ser enquadrados em nenhuma formae speciales descritas. Os testes de dupla-difusão em ágar de antígenos extraídos de conídios e\ou micélios não conseguiram detectar qualquer distinção serológica entre os isolados. No teste de ELISA o antissoro do isolado de milho distinguiu os isolados de milho e sorgo dos isolados de capim. O antissoro do isolado de capim distinguiu isolados de capim dos de milho e sorgo, sendo que aparentemente os de sorgo apresentaram-se como intermediários. Análises eletroforéticas isoenzimáticas envolvendo esterase e peroxidase permitiram diferenciar os isolados entretanto, somente foi possível associar os resultados de serologia com a eletroforese-esterase. Através da extração do DNA, digestão com enzima de restrição HpaI e análise eletroforética com coloração por prata, foi possível observar que o tamanho dos DNAs de todos os isolados foram iguais. Os resultados sugerem que testes serológicos e eletroforéticos podem auxiliar no estudo taxonômico para análise de variação inter-específica (ou inter-forma especial).