Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Frosi, Jandir Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-140515/
|
Resumo: |
A queima das folhas do milho pipoca (Zea mays L.) causada por Exserohilum turcicum (Pass.) Leonard & Suggs (1974) é uma das principais doenças desta cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em condições de campo, o comportamento de diferentes níveis de resistência a E. turcicum em linhagens obtidas de um composto indígena de milho pipoca e analisar suas manifestações em gerações F1 e F2, quanto aos efeitos sobre a porcentagem de tecido foliar infectado, o número médio de lesões por folha e a evolução da área da lesão. O composto indígena foi sintetizado com mais de quarenta amostras de milho indígena coletadas em várias regiões da América do Sul e recombinado por oito gerações. As linhagens com diferentes níveis de resistência e de sucetibilidade foram obtidas por autofecundação de plantas selecionadas com base numa escala de diferentes tipos de reação denominados R1, R2, R3, R4, R5, Sc0, Sc1 e Sc2, representando uma variação continua de suscetibilidade ou de resistência dentro do composto indígena. Todos os cruzamentos possíveis, entre linhagens com três níveis de resistência e linhagens com dois níveis de suscetibilidade, foram efetuados, usando-se um esquema dialélico balanceado. As linhagens e a geração F1 foram avaliados para porcentagem de tecido foliar infectado , número médio de lesôes por planta e desenvolvimento das lesões. A geração F2 foi avaliada considerando-se somente a porcentagem de tecido foliar infectado logo após o florescimento. O número médio de lesões por plantas e a porcentagem média de tecido foliar infectado foram comparados pelo teste de Ryan-Einot-Gabriel-Welsh, enquanto que, para evolução das lesões, usou-se análise multivariada conforme ROY & POTTOF (1964). Os resultados para porcentagem de área foliar infectada revelaram diferenças marcantes entre os diferentes tratamentos demonstrando haver relação entre este parâmetro e os tipos de reações para resistência ou sucetibilidade das linhagens estudadas. A análise do desenvolvimento das lesões pela técnica de análise multivariada condorme ROY & POTTOF, 1964. Os resultados obtidos para a porcentagem de área foliar infectada revelaram diferenças marcantes entre os diferentes tratamentos, demonstrando haver relação entre este parâmetro e os tipos de reação para resistência ou suscetibilidade das linhagens estudadas neste trabalho. O número médio de lesões por folha, não se considerando o tipo de reação apresentada pelas plantas, tambem permitiu uma boa diferenciação entre genótipos. No entanto, é importante observar que seleções ou análises feitas com base somente neste parâmetro podem resultar na elimininação de materiais cujas médias para este parâmetro se situem em níveis intermediários, mas com reações do tipo resistentes a E. turcicum. A análise do desenvolvimento das lesões pela técnica de análise multivariada revelou-se como sendo uma boa opção no estudo da resistência a patógenos, pois além de discriminar níveis de resistência pode fornecer dados importantes quanto ao desenvolvimento do processo, tais como a quantidade inicial de tecido infectado e a aceleração verificada no desenvolvimento das lesões. O nível de resistência das gerações F1 e F2 situou-se, normalmente, entre os níveis de resistência daslinhagens parentais, revelando, no entanto, que variações neste comportamento dependem dos níveis de resistência e suscetibilidade apresentados pelas linhagens. |