O modal hidroviário como oportunidade de integração logística: a utilização da hidrovia Tietê-Paraná como alternativa para o escoamento de soja para exportação do estado do Mato Grosso para o Porto de Santos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Berti, Luis Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11072019-175449/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar a situação do escoamento de safra de soja em grão do Estado do Mato Grosso para o Porto de Santos e quais seriam as alternativas para se buscar uma melhor eficiência nos custos logísticos da operação, o que representaria uma maior lucratividade para a cadeia produtiva, rentabilizando o setor. Nota-se que um dos gargalos que enfrentamos se baseia no fato de termos uma matriz de transporte basicamente focada no modal rodoviário (em torno de 60%) e o trabalho buscou apresentar a alternativa de se integrar o modal rodoviário com os modais ferroviário e hidroviário. O estudo de caso mostra que a utilização da hidrovia Tietê-Paraná pode ser uma alternativa de integração logística ao modal rodoviário, dado que temos na hidrovia um sistema seguro, de baixo risco, com impacto ambiental muito mais reduzido (em termos de emissão por tonelada transportada) e que proporcionaria investimentos adicionais em infraestrutura, o que geraria benefícios para as cidades próximas à hidrovia. Entende-se que a palavra integração se torna relevante no objetivo da pesquisa, pois temos que ter em mente os riscos inerentes ao processo de transporte de mercadoria por hidrovia, o principal deles, a falta de chuva, que reduz o volume de agua do rio e dificulta e/ou impede a navegação das barcaças, e de forma secundária, a questão das eclusas, que retardam o fluxo da viagem. O presente trabalho não teve a intenção de apresentar uma solução definitiva para o problema. Estudos podem ser continuados buscando alternativas, por exemplo, de utilização do potencial hidroviário da Bacia do Amazonas, com necessidade de investimentos pesados em rotas para o transporte da soja da região do Mato Grosso até os portos e/ou terminais hidroviários na região norte.