Concentração sanguínea de lactato em cães diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Poliana Claus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-07072014-141827/
Resumo: Em humanos, pacientes com diabetes mellitus (DM) podem apresentar aumento da concentração sérica de lactato quando comparados a indivíduos não-diabéticos. Considerando que existem poucas informações quanto aos valores de lactato em cães diabéticos, o objetivo principal desse trabalho foi determinar a concentração do lactato em cães com DM não tratados (ao diagnóstico), cães com DM em tratamento e cães em cetoacidose diabética (CAD), em comparação com cães hígidos. Foram incluídos 86 cães, sendo 25 do grupo controle e 61 diabéticos (14 ao diagnóstico, 24 em tratamento e 23 em cetoacidose diabética), sendo a maioria proveniente da rotina de atendimento do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia USP, e alguns obtidos em Hospital Veterinário privado. Todos os exames foram processados com os mesmos equipamentos. Os cães diabéticos foram selecionados com base em testes de glicemia, exame de urina e hemogasometria. Somente nos animais do grupo em CAD, foram admitidos pacientes com comorbidades graves, uma vez que estas podem ser responsáveis pela descompensação e que nestes animais indica-se a monitoração da concentração de lactato. Foram excluídos animais em sepse/ choque séptico ou choque cardiogênico, considerando que estas condições causam alteração do lactato. Não houve diferença estatística significativa entre os quatros grupos, quando se excluiu CAD, e nem mesmo quando observados pares de grupos isolados (P> 0,05). A existência de correlação positiva do lactato com a concentração de glicose referida por outros autores aumenta a possibilidade da acidose lática na CAD não ser somente causada pela hipoperfusão como também pela alteração do metabolismo da glicose, merecendo maior investigação a respeito do seu papel na fisiopatologia do DM e nas suas complicações.