Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Danila Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-05102021-115010/
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Resumo: |
Os indivíduos submetidos ao tratamento do câncer de cabeça e pescoço podem apresentar uma menor consciência e percepção de sintomas específicos da disfagia, sendo necessário distinguir entre sintomas de disfagia e evidência objetiva de disfunção da deglutição. Este trabalho tem por objetivo verificar a relação entre sintomas e sinais de disfagia orofaríngea em indivíduos após tratamento do câncer de cabeça e pescoço. Para isso foi realizado um estudo retrospectivo observacional transversal analítico que incluiu 32 pacientes adultos e idosos acometidos pelo câncer de cabeça e pescoço. Foram analisados os dados do protocolo Eating Assessment Tool (EAT-10), que verifica os sintomas de disfagia orofaríngea, assim como dos exames de videofluoroscopia da deglutição. A partir do exame de videofluoroscopia foi classificado o grau da disfagia orofaríngea, bem como a segurança e eficiência da deglutição por meio da escala DIGEST (Dynamic Imaging Grade of Swallowing Toxicity). Os dados encontrados foram submetidos ao teste de correlação de Pearson, adotando nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram que houve correlação significativa entre os escores DIGEST com o perfil de eficiência (p= 0,000) e com o perfil de segurança (p=0,011), assim como entre a pergunta 2 do EAT-10 (meu problema para engolir não me deixa comer fora de casa) (p= 0,026) e o perfil de eficiência da deglutição. Não foi encontrada relação significativa entre o escore DIGEST com o escore EAT-10 (p=0,464) e nem mesmo entre o escore EAT-10 e a eficiência (p=0,255) ou a segurança (p=0,927). Diante desses achados, concluiu-se que não houve relação entre a maioria dos sintomas e sinais de disfagia orofaríngea em pacientes após o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, a médio e longo prazo, demonstrando que a percepção do paciente sobre a função de deglutição pode não ser consistente com os achados da avaliação instrumental nessa população. |