Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pelissari, Maria Rogieri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/106/106134/tde-21042021-140539/
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Resumo: |
Em um cenário global com metas de descarbonização e transição energética, tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) têm ganhado cada vez mais destaque por serem uma alternativa para a redução de emissões. O presente estudo apresenta uma compilação e atualização do estado da arte e de dados disponíveis na literatura sobre CCS, bem como uma avaliação do potencial de unidades geológicas da Bacia Sedimentar do Paraná para o armazenamento de CO2. A área de estudo foi definida a partir de um raio de 100 km no entorno do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (SC), o qual possui a maior capacidade instalada de geração termelétrica do Brasil e é abastecido a carvão mineral, sendo associado à emissão de grandes volumes de CO2. Para a avaliação, foram utilizados dados compilados da literatura e resultados de análises petrofísicas e de microscopia eletrônica de varredura conduzidas em amostras de rochas. Também foram sumarizados aspectos regulatórios, ambientais e socioeconômicos que impactam diretamente em projetos de CCS. Dentre todas as unidades geológicas da bacia, foram selecionadas as Formações Irati, Ponta Grossa, Rio Bonito e Serra Geral para maior enfoque na avaliação, considerando a presença de folhelhos negros, arenitos, carvão e basalto, os quais são reconhecidos na literatura como potenciais reservatórios. Dentre as possibilidades analisadas, a Formação Rio Bonito mostrou-se a opção mais interessante e viável sob o ponto de vista geológico, com uma capacidade teórica máxima de armazenamento calculada de cerca de 48 Mton de CO2 nas camadas de carvão, o suficiente para armazenar todo o volume de CO2 gerado pelo complexo por um período aproximado de 48 anos, garantindo uma geração de energia mais limpa. |