Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mussi, Fernanda Gallinari Sathler
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Orientador(a): |
Christofoletti, Rodrigo
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Banca de defesa: |
Delgado, Márcio de Paiva
,
Gonçalves, Leandro Pereira
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12050
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objetivo estudar a trajetória do escritor epolítico Carlos Lacerda, em produções pós-Golpe Civil-Militar de 1964. Lacerda foi político e escritor, além de jornalista, literato, tradutor, produtor, editor e admirador das flores e da botânica. Conseguiu ter o seu nome vinculado a vários movimentos políticos, além de ter centralizado de tal maneira a atenção nacional, seja ela pela oratória, escrita, seja pelo empoderamento com que lutava pelo que acreditava. O presente trabalho não trata apenas de mais uma narrativa histórica do personagem; a dissertação foi construída a partir das obras literárias produzidas por esse intelectual, e as escolhidas foram as publicadas pós-1964. A delimitação deve-se ao fato de a relevância do período não ser apenas nacional, mas pessoal: Lacerda, em 1964, acreditava que seria eleito à Presidência em 1965, e participou, portanto, do Golpe Civil-Militar. Entretanto, após as primeiras medidas tomadas pelo presidente Castello Branco, como a adiamento das eleições, Lacerda percebeu que os direcionamentos políticos não sairiam conforme o seu planejamento. As produções de 1965 foram escritas, portanto, em um período no qual Lacerda havia se decepcionado com a política e com os políticos. Dessa forma, serão discutidas algumas obras relevantes de autoria desse personagem, sobretudo sua última publicação, A casa do meu avô, considerada o seu último suspiro, já que faleceu no ano de publicação da obra (1977), autobiografia que ajuda a defender a hipótese de que a literatura lacerdista estava sendo feita propositalmente para expor suas concepções sobre a política vigente, mesmo em meio às censuras impostas pelos militares. Em resumo, interessa aqui construir a trajetória do discurso político de Lacerda pós-Golpe Militar, utilizando, contudo, as obras literárias do sujeito aqui abarcado para estudo. Para isso, além das autorias de Carlos Lacerda, serão avaliados os registros da pesquisa feita no Arquivo Carlos Lacerda – Biblioteca Central da UnB – Brasília/DF, como os periódicos (jornais e revistas) de grande circulação nacional no período, destacando-se a Tribuna da Imprensa. Mas, como um dos objetivos dessa pesquisa é também realizar uma reunião do saber já produzido sobre Carlos Lacerda, será realizado um levantamento bibliográfico acadêmico, além de memorialista, sobre o personagem, buscando-se realizar uma síntese desse conhecimento. |