Papel da colonoscopia com magnificação de imagem associada à cromoscopia no diagnóstico diferencial entre lesões neoplásicas e não-neoplásicas do intestino grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Coelho, José Celso Cunha Guerra Pinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-06022007-084813/
Resumo: O Câncer colorretal (CCR) é um problema de saúde importante devido a sua incidência e mortalidade elevadas. O rastreamento e o diagnóstico precoce são a principal estratégia para diminuir a mortalidade pelo CCR. A colonoscopia convencional (CC), constitui o melhor método para o diagnóstico precoce do CCR e para o diagnóstico e tratamento das lesões precurssoras. Entretanto a CC apresenta taxas de falha de detecção não desprezíveis. A colonoscopia com magnificação de imagem (CM), vem sendo utilizada com o intuito de melhorar a performance da CC. A sua principal vantagem é a possibilidade de diferenciar lesões neoplásicas de não-neoplásicas, de maneira que apenas lesões neoplásicas seriam retiradas, diminuindo custos e riscos relacionados ao rastreamento por colonoscopia. O objetivo deste estudo é determinar a acurácia da CM para o diagnóstico diferencial entre lesões neoplásicas e não-neoplásicas do intestino grosso por meio da comparação entre o diagnóstico endoscópico e o fornecido pelo exame histopatológico convencional. Entre abril de 2002 e outubro de 2003, cento e vinte pacientes foram incluídos no estudo, tendo-se encontrado 200 lesões. Todas as lesões foram classificadas endoscopicamente através da CM com alta magnificação (até 200X), associada a cromoscopia com índigo carmim, de acordo com a classificação proposta por Kudo, e em seguida excisadas ou biopsiadas para estudo histopatológico. A acurácia da determinação do diagnóstico diferencial endoscópico em relação à histopatologia entre lesões neoplásicas e não-neoplásicas foi de 78,5%. A diferença da CM em relação ao exame histopatológico foi estatisticamente significativa (p<0,0001). Conclui-se que, no atual estágio de desenvolvimento, a CM, pela sua acurácia, não permite excluir o exame histopatológico para o diagnóstico diferencial entre as lesões neoplásicas e não-neoplásicas do intestino grosso.