Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alves, Luciano da Silva |
Orientador(a): |
Fior, Claudimar Sidnei |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249002
|
Resumo: |
O setor produtivo de nogueira-pecan [Carya illinoinensis (Wangenh.) C. Koch] apresenta grande demanda por mudas clonais. A micropropagação pode atender a essa demanda, no entanto, é dificultada devido à contaminação por microrganismos, além da ausência de estudos sobre tratamentos das plantas doadoras de explantes que possam minimizar esse problema. Objetivou-se avaliar o manejo fisiológico e sanitário por meio da aplicação de tratamentos preventivos, entre eles o estiolamento de brotações e sua efetividade sobre o estabelecimento in vitro de explantes caulinares isolados de indivíduos juvenis e adultos de nogueira-pecan. Para isso, seedlings e mudas enxertadas com aproximadamente dois anos de idade foram submetidas a uma poda drástica, posteriormente a um período de vernalização e, a fim de obter brotações apicais estioladas, foram transferidas para uma câmara escura. A cada coleta de brotações estioladas e de acordo com o estudo em questão, essas brotações foram submetidas a um protocolo de desinfestação superficial e, posteriormente, isolou-se os segmentos apicais e os segmentos nodais. Esses explantes foram cultivados em diferentes meios de cultura de acordo com protocolos estabelecidos para a espécie. Foram contabilizados os explantes com presença de micélio de fungos, colônias bacterianas, oxidação e regeneração de brotos. Nos estudos com seedlings, foi possível o estabelecimento de explantes livres de contaminação por fungos e bactérias, não sendo observada a manifestação desses microrganismos durante os subcultivos. Nos estudos com explantes isolados de indivíduos adultos, a contaminação fúngica foi controlada, mas a bacteriana persistiu. Em ambos os casos, houve alta incidência de oxidação que foi atribuído aos componentes do meio de cultura, mas que não foi um impeditivo à regeneração de brotos em alguns explantes. Diante dos resultados obtidos, é possível inferir que a adoção de tratamentos para o manejo fisiológico e sanitário das plantas doadoras, sobretudo o estiolamento, viabiliza o estabelecimento de explantes caulinares de C. illinoinensis com baixos índices de contaminação. No entanto, são necessárias adequações nos protocolos para minimizar problemas comuns ao cultivo in vitro de espécies lenhosas, como a oxidação. |