Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Petroni, Tamára Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-24092018-164624/
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Resumo: |
Introdução: A legislação brasileira prioriza a atenção às crianças, aos portadores de deficiência, às gestantes, lactantes, pessoas acompanhadas por crianças de colo e pessoas idosas em serviços públicos e privados. No entanto, não é claro o que diferencia a priorização entre esses grupos ou dentro do mesmo grupo. Com o progressivo aumento da população idosa, faz-se necessária a adequação das políticas públicas de forma a atender as novas e crescentes demandas econômicas, sociais e de saúde. Em situações nas quais os recursos assistenciais existentes podem não ser suficientes para o atendimento global, torna-se necessária a hierarquização dos mesmos a partir de critérios objetivos e claros que reorganizem o fluxo assistencial dos serviços de acordo com as suas reais necessidades e demandas. Objetivo: Identificar os critérios relacionados à priorização de atendimento em saúde de pessoas idosas, considerando aspectos biomédicos/clínicos, epidemiológicos, etários e bioéticos. Método: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica realizada nas bases de dados CINAHL, EMBASE, LILACS e PubMed. Foram encontrados 1.973 artigos e, após análises, mantiveram-se 11 artigos. Resultados: Os trabalhos encontrados apresentaram-se de forma bem diversa em relação aos objetivos e metodologias utilizadas diante de diferentes formas de classificação, hierarquização e seleção de idosos de acordo com os riscos de gravidade, declínio ou morte. De acordo com os estudos, foram selecionados pacientes com maior necessidade ou risco de acordo com instrumentos ou por avaliação dos profissionais. Os principais motivos foram: idosos acima de 85 anos, homens, uso de polifarmácia, isolamento social, necessidade de ajuda para realizar as atividades cotidianas, comprometimento cognitivo e problema respiratório. Conclusão: A priorização dos cuidados de saúde dos idosos deve ser embasada em fatores que mais impactam essa população e em critérios que destaquem casos mais susceptíveis a riscos, mediante escolhas hierarquizadas entre alternativas de cuidados e recursos disponíveis. É necessário garantir o acesso aos idosos nos diferentes níveis de atenção à saúde de forma eficiente, permitindo o efetivo monitoramento e gerenciamento de sua condição clínica. |