Capacitação técnica autorrelatada por profissionais que assistem à idosos em atenção primária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Rodrigues, Maria Karoline Gabriel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9481
Resumo: Resumo: A longevidade é uma conquista da humanidade, há a necessidade do ensino e dos serviços em saúde aprimorarem seus conhecimentos e práticas, para adequarem-se as mudanças demográficas do país e proporcionar melhores condições de vida a população idosa O conhecimento dos profissionais de saúde à cerca do envelhecimento e sobre as peculiaridades desta população é indispensável para contribuir com a autonomia e independência, ampliar os fatores de proteção e diminuir os fatores de risco para doença, reduzindo a incidência e prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) O estudo objetivou caracterizar a capacitação técnica-científica autorrelatada dos profissionais da Atenção Primária à Saúde, com relação às demandas do processo de envelhecimento Estudo descritivo, quantitativo, em que foram coletados dados por meio de um questionário online criado pela autora com as variáveis de interesse relacionada as peculiaridades dos idosos A população foi composta pelos profissionais das seguintes áreas: enfermagem, medicina, odontologia, psicologia e assistência social, totalizando 35 profissionais de ensino superior, que atuam em nove Unidades Básica de Saúde (UBS) de um município de pequeno porte da região sul do país Foi excluída apenas uma Unidade Básica de Saúde que se tornou referência para covid 19 De acordo com os resultados encontrados, o perfil que predominou foi o gênero feminino com 8% dos profissionais, sendo a enfermagem a classe profissional com maior participação (65,7%), e, mais de 6% dos profissionais relataram conviver com idosos em seu núcleo familiar A maioria dos profissionais possui alguma Pós-Graduação, no entanto 6% não tem realizado atividades de Educação Permanente e a Geriatria/Gerontologia não é uma área citada pelas 4% das capacitações realizadas, apesar de 82,9% dos profissionais relatarem interesse em adquirir mais conhecimento nesta área Dos participantes 97,1% concordam que há grande proporção de idosos na sua área de abrangência, mas apenas 48,6% dos profissionais disseram se sentir seguros para avaliar aos idosos e 6% não conhecem instrumentos avaliativos específicos para traçar um panorama da saúde do idoso Em relação ao conhecimento sobre assistência prestada referente aos seis temas voltados a saúde dos idosos, a soma de todos os profissionais se manteve uma média de 6 (seis), na qual dez pontos significam na escala, totalmente preparado Conclui-se que os profissionais necessitam de aprimoramento na área de geriatria/gerontologia e que a graduação pode ser um espaço de integração ensino serviço para que os acadêmicos se sintam mais preparados para o mercado de trabalho Além disso, a educação permanente deve ser uma estratégia utilizada para aprimorar e atualizar as práticas cotidianas no serviço