Estudo comparativo da oclusão e da sua relação com as disfunções temporomandibulares (DTM) em jovens com e sem tratamento ortodôntico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Valle, Karyna Martins do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-21032005-083112/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a oclusão como fator etiológico na prevalência de Disfunções Temporomandibulares (DTM) em indivíduos tratados e não tratados ortodonticamente. Os 200 casos avaliados foram divididos em quatro grupos, com 50 indivíduos cada. Os grupos I e II, não tratados ortodonticamente, foram constituídos, respectivamente, por jovens com más oclusões de Classes I e II. O grupo III foi constituído por pacientes com má oclusão Classe I e o grupo IV por pacientes com má oclusão Classe II, após o término do tratamento ortodôntico. Os sinais e sintomas de DTM foram avaliados com um questionário anamnésico e pelo exame de palpação muscular e articular, além da detecção de ruídos articulares e análise da movimentação mandibular. O exame da oclusão constou da avaliação do número de contatos em MIH, discrepância entre as posições de RC e MIH, contatos em lado de não-trabalho, tipos de guia lateral, guia anterior, mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, overjet e overbite, ajuste oclusal e presença de facetas de desgaste. Encontrouse, baseado no questionário anamnésico, uma prevalência de 34% com DTM leve, 3,5% com DTM moderada e os outros 62,5% apresentavamse com ausência de DTM. Não se observou associação entre a severidade de DTM e a realização do tratamento ortodôntico, independente do tipo de má oclusão. Na avaliação da oclusão, o grau de DTM foi associado apenas à ausência de guia anterior. Concluiu-se que a realização do tratamento ortodôntico não se relaciona com a presença de sinais e sintomas de DTM e que a oclusão não pode ser considerada, isoladamente, como fator etiológico.