Associação entre DTM e má oclusão: uma abordagem funcional, dento alveolar e esquelética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ribeiro, Marina Linhares lattes
Orientador(a): Paula, Marcos Vinicius Queiroz de lattes
Banca de defesa: Guimarães, Josemar Parreira lattes, Reis, Henrique Nogueira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1020
Resumo: O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre as desordens temporomandibulares (DTM) e alguns fatores oclusais, que incluíam variáveis da oclusão funcional, dentária e esquelética. A amostra foi constituída por 60 pacientes voluntários, com idade superior a 18 anos, que iriam se submeter a tratamento ortodôntico na Pós-Graduação em Ortodontia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora. Foi feito inicialmente, o diagnóstico de DTM por meio do eixo I do Research Diagnostic Criteria (RDC) de todos os pacientes. Posteriormente, foram avaliadas variáveis da oclusão funcional (guia canina, protrusiva e discrepância entre RC e MIH), oclusão dentária (escore pelo índice Peer Assessment Rating (PAR) e avaliação do overjet, overbite, apinhamentos, mordida aberta e mordida cruzada) e discrepância esquelética (Classe I, II ou III). Todas as avaliações foram feitas por um único examinador. Os dados encontrados foram compilados e submetidos a análise estatística por meio do programa spss 13.0. a um nível de significância de 5%. Os pacientes com diagnóstico de DTM apresentaram maiores escores do índice PAR. Das variáveis individuais da oclusão dentária, o overjet e overbite acima de 4mm demonstraram ter associação com o desenvolvimento de DTM. Indivíduos Classe II e III esquelética demonstraram maior prevalência de DTM. Os resultados confirmam que alguns fatores oclusais devem ser considerados potenciais para o desenvolvimento das desordens temporomandibulares. No entanto, a amostra analisada é restrita, e algumas variáveis oclusais apresentaram baixa prevalência nos indivíduos, dificultando a possibilidade de correlação das mesmas com a presença de DTM.