Estudo de um grupo de recém-nascidos em maternidades: suas características e a mortalidade do período neonatal precoce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1988
Autor(a) principal: Buchalla, Cassia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-15052018-105510/
Resumo: Este trabalho descreve uma população de 12782 nascidos vivos de nove maternidades e algumas características apresentadas durante o período em que se encontraram hospitalizados, do nascimento até o 7. dia de vida. Dividiu-se em dois grupos de acordo com o tipo de alta: os recém-nascidos que tiveram alta vivos e o grupo que faleceu durante as primeiras 168 horas de vida. As características próprias do RN como peso ao nascer, patologias, mortalidade, assim como a idade da mãe, a frequência às consultas de pré-natal p o tipo de parto, são descritas para os dois grupos. Calculou-se o coeficiente de mortalidade neonatal precoce mínimo, assim denominado por se referir aos óbitos do período ocorridos durante a internação, para cada variável estudada. A mortalidade mínima para o período neonatal precoce foi de 18,85 por mil nascidos vivos. Houve uma incidência de 11,1 por cento de recém-nascido de baixo peso que apresentaram uma mortalidade específica por peso de 115 por mil NV; 17,4 por cento das mães tinham menos que 20 anos e 9,7 por cento idade igual ou superior a 35 anos. Os nascimentos ocorreram a termo em 70,2 por cento do total e 60,2 por cento dos partos foram normais. A assistência pré-natal (com um mínimo de 3 consultas) foi realizada por 57,8 por cento das mulheres cujos filhos participaram do estudo. Icterícia, anóxia, hipóxia e membrana hialina foram as patologias de maior incidência durante a hospitalização. O coeficiente de mortalidade para 1. dia de vida foi de 6,9 mil nascidos vivos, diminuindo para cada dia, sucessivamente e atingindo um mínimo de 0,2 por mil nascidos vivos no 6. dia de vida. Entre as mais freqüentes causas de óbito estão as anóxias, hipóxias e afecções respiratórias, seguidas pelas malformações congênitas e afecções maternas que afetaram o recém-nascido.