Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barroca, Nayara Cobra Barreiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17163/tde-19082020-091220/
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Resumo: |
Situações estressantes no início da vida (ELS), como abuso físico, sexual e emocional ou negligência, estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de psicopatologias na vida adulta, como por exemplo, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), um transtorno desencadeado por um evento traumático, notavelmente caracterizado por sintomas relacionados a revivências do trauma, respostas de evitação e de hipervigilância. Os sintomas do TEPT refletem mudanças induzidas pelo estresse nos sistemas neurobiológicos e adaptação inadequada desses sistemas à exposição a estressores intensos, havendo fatores que contribuem para a vulnerabilidade ou resiliência individual ao transtorno. O objetivo foi avaliar os efeitos de um modelo de ELS no padrão de cuidado maternal e suas consequências na dinâmica de ativação hipocampal por proteínas relacionadas à plasticidade sináptica (Egr1, Arc e c-Fos) e na atividade eletrofisiológica, durante as primeiras três semanas de desenvolvimento, bem como as consequências comportamentais e circuitos neuronais ativados após um segundo estressor agudo na vida adulta, em modelo experimental de TEPT baseado no paradigma de confroto com predador. Identificamos alterações no padrão de cuidados materno, notavelmente uma maior taxa de entropia para o grupo ELS, uma maior amplitude de registros de correntes excitatórias (mEPSCs) em fatias hipocampais no P9 ELS, bem como densidade reduzida de células dVenus+ e c-Fos+ em P21 ELS. Além disso, pudemos observar uma diferença qualitativa no padrão de ativação e distribuição de células positivas para dVenus, Egr1, Arc e c-Fos, independentemente do protocolo ELS, uma indicação de mudanças no desenvolvimento. Destacam-se, ainda, algumas diferenças comportamentais diante de exposição ao predador entre grupos ELS e CTRL no modelo comportamental tipo-TEPT, como alterações nas respostas de fuga para machos e tempo de permanência em áreas protegidas para fêmeas, além de aumento na densidade de células c-Fos+ no PVN de animais ELS que foram expostos ao trauma. |