Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Dias, Gabriela Toutin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-24022016-115126/
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Resumo: |
Introdução: A comunicação de más notícias é uma prática difícil, porém frequente, tornando-se praticamente rotineira no dia-a-dia de médicos. No departamento de emergência, esta categoria de comunicação adquire aspectos bastante particulares. Objetivos: O principal objetivo deste estudo é avaliar a percepção de pacientes e familiares acerca da comunicação de más notícias no departamento de emergência, comparando-as à percepção de médicos residentes. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no departamento de emergência de um hospital universitário terciário. Com o intuito de comparar as percepções de médicos residentes e receptores (pacientes e familiares), foi criado um questionário baseado nas seis recomendações provenientes do protocolo SPIKES (Setting [Ambientação]: questões 1-5; Perception [Percepção]: questão 6; Invitation [Convite]: questão 7; Knowledge [Conhecimento]: questões 8-12; Emotions [Emoções]: questões 13-15; Strategy and Summary [Estratégia e Resumo]: questão 16). Os questionários foram aplicados aos participantes imediatamente após a comunicação de uma má notícia no departamento de emergência. A concordância entre médicos residentes e receptores foi analisada utilizando os testes estatísticos de Kappa e Qui-quadrado. Resultados: Um total de 73 comunicações de más notícias foram analisadas. Os participantes foram 73 médicos residentes, 69 familiares e 4 pacientes. Em geral, houve um baixo nível de concordância entre médicos residentes e receptores acerca de como se deu a comunicação da má notícia no departamento de emergência. O nível de satisfação de pacientes e familiares sobre como os médicos residentes comunicaram estas notícias apresentou média de 3,7 + 0,6 pontos. Em contraste, os médicos residentes demonstraram uma pior percepção do mesmo encontro (2,9 + 0,6 pontos), sendo p < 0.001. Conclusão: Médicos residentes e receptores tendem a discordar em relação a diversos aspectos da comunicação de uma má notícia. As discrepâncias foram mais evidentes em questões envolvendo emoções, convite e privacidade. No entanto, uma importante concordância entre as percepções foi encontrada nas questões técnicas e de conhecimento que surgiram durante a comunicação |