Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Flávia Saraiva Leão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-10052017-113804/
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Resumo: |
Introdução Após mais de uma década de implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), torna-se importante lançar um olhar crítico a este serviço a fim de identificar as propostas da Política Nacional de Atenção às Urgências. Objetivo - Descrever e analisar criticamente o processo de trabalho da Central de Regulação do SAMU São Paulo (SAMU SP). Métodos Foi realizado um estudo de caso descritivo exploratório, com estratégia de métodos mistos, integrando as abordagens quantitativa (dados secundários referentes ao mês de outubro de 2012) e qualitativa (observação direta e entrevistas com três médicos reguladores). O banco de dados secundários permitiu descrever a demanda do SAMU SP e verificar a existência de padrões de associação entre as variáveis. Foi realizado o cálculo das frequências absolutas e relativas de todas as variáveis categóricas e cálculo dos tempos envolvidos no atendimento préhospitalar. As entrevistas foram transcritas e analisadas por meio da análise de conteúdo de Bardin com o objetivo identificar fatores subjetivos que não foram possíveis de serem mensurados na análise quantitativa. Foi realizada uma segunda análise estatística do banco de dados, com foco no processo de priorização das ocorrências, sendo investigadas as variáveis despacho e tempo de regulação, segundo determinante de prioridade e queixas principais. Foi utilizado o teste chi-quadrado para significância estatística. Resultados - A demanda é majoritariamente clínica (59,2 por cento ), masculina (52,2 por cento ), entre 20 e 59 anos (54,5 por cento ) e classificadas com Determinantes de alta prioridade (Echo e Delta) (52,5 por cento ). As transferências inter-hospitalares correspondem a 0,6 por cento da demanda. A frequência de despacho de ambulância é de 63,4 por cento e decresce conforme a prioridade diminui, chegando a 21,2 por cento no Determinante de menor prioridade (Ômega). O tempo resposta é inversamente proporcional ao Determinante de prioridade, e uma parte significativa de ocorrências de baixa prioridade (35,9 por cento ) são incluídas no sistema de saúde. Foram identificadas três dimensões que influenciam o processo de priorização das ocorrências: condições clínicas reportadas (parada cardiorrespiratória, problemas respiratórios, inconsciência) condições de vulnerabilidade e risco específicos (idosos e crianças abaixo de 3 anos, quedas, medo por parte do médico regulador de subestimar, presença de violência, interação com outros serviços) e condições intrínsecas ao processo de trabalho da central de operações SAMU SP (alta demanda e poucos recursos, trabalho colaborativo com outros profissionais). Conclusões A descrição e análise crítica da demanda e do processo de trabalho do SAMU SP traz elementos para a discussão sobre seu papel dentro do sistema de saúde do município. É possível afirmar que o SAMU SP tem cumprido a missão de salvar vidas, provendo assistência qualificada para pacientes classificados de altíssima prioridade que necessitam de atendimento fora do ambiente hospitalar. Ordenar a demanda de urgência e se configurar como um observatório de saúde passam pela necessidade do reconhecimento técnico e político de que se trata de um serviço integrado a rede de atenção à saúde e não apenas a rede temática da urgência |