Verificação da potencialização do efeito cicatrizante do muco de caracóis do gênero Achatina promovida por dieta à base de Confrei (Symphytum officinale)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Sirio, Otavio José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-17042007-152005/
Resumo: Os caracóis terrestres são animais capazes de produzir através de glândulas localizadas em toda superfície do seu corpo, uma secreção glicoproteica denominada muco, que dentre outras funções, apresenta poder antibacteriano, que pode auxiliar nos processos de reparação de feridas de origens diversas. Desta forma, o objetivo da presente pesquisa foi o de avaliar macroscópica e histologicamente, os efeitos reparadores do muco dos escargots Achatina fulica e Achatina achatina monochromatica, em lesões provocadas na pele de camundongos da linhagem "hairless"; verificar sua potencialização após a ingestão de uma ração contendo em sua formulação uma planta com propriedades cicatrizantes comprovadas, o Confrei (Symphytum officinale); e analisar bioquimicamente a composição do muco destes caracóis. Foram selecionados caracóis das espécies Achatina fulica (n=30) e Achatina monochromatica monochromatica (n=30), retirado seu muco através de estimulação manual da glândula podal e verificação de seu efeito reparador. Utilizaram-se camundongos da linhagem "hairless" (n=75), submetidos à intervenção cirúrgica e tratados com muco de ambas as espécies de caracóis. As características macroscópicas da lesão foram registradas em protocolo e avaliadas. Fragmentos de pele foram submetidos à biópsia aos 3, 5 e 7 dias de experimento, fixados em Paraformoldeído, processados e incluídos em parafina. Os cortes foram corados com Hematoxilina-Eosina e Tricrômio de Mason. Macroscopicamente, os animais tratados mostraram edemas menores, maior presença de crosta e maior contração das bordas das feridas ao final do experimento, quando comparados ao grupo controle. Histologicamente, os grupos tratados também revelaram melhor reparação da lesão, apresentando edemas menos intensos, grandes quantidades de tecido de granulação e infiltrados inflamatórios. O grupo tratado com muco de caracóis alimentados com ração contendo Symphytum officinale foi o que apresentou melhores resultados.