Análise bioquímica e histológica da toxicidade do Symphytum officinale fitoterápico e homeopático em fígado e rins de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Ana Paula de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95869
Resumo: O Symphytum officinale (confrei) é uma planta usada desde a antiguidade para o tratamento da consolidação de fraturas. Existem relatos de seu uso in natura , como fitoterápico ou como medicamento homeopático. Recentemente foram relatados casos de intoxicação em humanos e em animais que consumiram a planta e desenvolveram lesões hepáticas graves que foram associadas à presença de alcalóides pirrolizidínicos. Tais fatos levaram à proibição do uso interno da planta. No entanto, não há relato de efeitos adversos associados à sua formulação homeopática. O objetivo deste trabalho foi comparar os efeitos do Symphytum officinale, preparado como medicamento fitoterápico e homeopático, avaliando sua toxicidade hepática e renal. Foram utilizados 42 ratos adultos saudáveis, divididos em três grupos de acordo com os diferentes tratamentos: Symphytum officinale 500mg/kg (F), Symphytum officinale 6CH 2 glóbulos (H) e água como placebo no grupo controle negativo (C), que foram administrados diariamente a cada animal por via oral por gavagem. Os sacrifícios foram realizados 30 e 60 dias após o início do tratamento. A avaliação toxicológica foi feita através de análise bioquímica da atividade enzimática da fosfatase alcalina (FA), aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), gama glutamil transferase (GGT) e da concentração plasmática de uréia e creatinina. Também foi realizada análise histológica e histomorfométrica de fígado e rim. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos de t (Student) e ANOVA 1 fator (5%). Tanto as análises bioquímicas quanto histológicas indicaram discretas alterações hepáticas e evidenciaram ausência de alterações renais. As modificações no perfil de atividade enzimática, na uréia e creatinina e no peso dos animais sugeriram alterações no metabolismo hepático interferindo na síntese...