Estudo comparativo entre os métodos de propagação do abacateiro (Persea americana, Mill.), no ripado e no campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Silva, Humberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-153526/
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo, estudar a propagação do abacateiro, no ripado e no campo, sob o ponto de vista agronômico e econômico. Comparou-se inicialmente, o “pegamento” dos enxertos, no ripado e no campo. No local definitivo, comparou-se a sobrevivência das mudas provenientes do ripado (método “enxerto-ripado-campo”) com aquelas enxertadas no campo (método “enxerto-campo”). O experimento foi realizado em Cordeirópolis, Estado de São Paulo. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, utilizando-se as cultivares, ‘Fortuna’, ‘Pollock’ e ‘Wagner’, num esquema fatorial de 3 x 2, com 6 repetições. De acordo com os dados obtidos, verificou-se que o “pegamento” dos enxertos e a sobrevivência das mudas foram influenciadas pelas cultivares e metodologia utilizada. Constatou-se melhores resultados de “pegamento” quando a enxertia no ripado, porém as mudas eram mais sensíveis, exigindo cuidados no plantio. Entre as cultivares o “pegamento” dos enxertos verificou-se na seguinte ordem decrescente: ‘Fortuna’, ‘Pollock’ e ‘Wagner’, tanto no ripado, como no campo. O desenvolvimento vegetativo das mudas foi semelhante entre os métodos. Entretanto, constatou-se diferenças entre as cultivares. Tanto no método “enxerto-ripado-campo”, como no “enxerto-campo”, verificou-se que a ‘Fortuna’ foi superior a ‘Wagner’, mas não diferiu da ‘Pollock’, nem esta da ‘Wagner’. A sobrevivência no campo, das mudas enxertadas no ripado (93%), foi superior aquelas enxertadas no local definitivo (83%). Nos dois métodos, a sobrevivência das mudas verificou-se na seguinte ordem decrescente: ‘Fortuna’, ‘Pollock’ e ‘Wagner’. Do ponto de vista econômico, observou-se que o método “enxertia-ripado-campo”, além de maior índice de sobrevivência da muda, proporcionou custo menos oneroso, por muda.