Propagação do abacateiro (Persea sp.) por estaquia e mergulhia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ferreira, Bibiana Della Pasqua
Orientador(a): Koller, Otto Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/14310
Resumo: A propagação vegetativa é uma prática comum em fruticultura, pois possibilita a formação de pomares com plantas geneticamente idênticas e uniformidade de produção. No Brasil, contudo, as mudas de abacateiro ainda são produzidas a partir da enxertia sobre seedlings, gerando pomares com portaenxertos desuniformes e suscetíveis ao patógeno do solo Phytophthora cinnamomi, causador da gomose. Este trabalho objetivou testar métodos de propagação de abacateiros a partir de estacas verdes confeccionadas de seis formas diferentes; estacas estioladas acondicionadas em vasos de 10, 15, 20 e 25 cm de altura; e mergulhia de brotações estioladas submetidas ao anelamento da casca, lesão e/ou aplicação de AIB. Os experimentos foram realizados em câmara de nebulização intermitente localizada no Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia/UFRGS, em Porto Alegre/RS. Não ocorreu o enraizamento de estacas verdes em nenhum dos tratamentos testados, no entanto, estacas apicais com duas folhas localizadas na base, sem aplicação de AIB tiveram maior percentagem de sobrevivência e de formação de calo. Para estacas estioladas, não se observou efeito das quatro alturas de vasos testadas na sobrevivência, no número de folhas desenvolvidas, na altura e no diâmetro das mudas formadas. Também não houve diferença entre as duas formas de anelamento (retirada de um anel de casca e estrangulamento da casca com arame). Com relação ao experimento de mergulhia, os procedimentos de estiolamento em câmara escura, lesão na base da brotação e aplicação de 5.000 mg.L-1 de AIB, com ou sem estrangulamento da casca, proporcionaram maiores taxas de sobrevivência, até 120 dias, e maior altura das mudas. A partir dos resultados obtidos, salienta-se a importância do estiolamento e da presença de folhas verdes maduras para o sucesso na propagação vegetativa de cultivares de abacateiro.