Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Souza, Rodrigo Paiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-18012016-170217/
|
Resumo: |
Esta tese aborda a relação entre a gestão de custos inter-organizacional (GCI), custos de transação (CT), e gestão de riscos em alianças (GRA) em empresas que operam no Brasil. O método de pesquisa foi o survey, com aplicação de um questionário. Os níveis de GCI, CT e GRA foram medidos tendo como base a percepção dos gestores de compras e suprimentos das empresas selecionadas. A amostra teve 85 respostas válidas, de 5 setores da indústria de manufatura (automotivo, bens de consumo, eletrônica, química e metalurgia). Os resultados demonstram uma associação significativa entre GCI e GRA, isto é, empresas que adotam a abordagem de gestão de custos inter-organizacional com maior intensidade possuem maior ênfase nas práticas de gestão de riscos. Além disso, verificou-se que a abordagem de GCI e GRA não afetam a percepção dos gestores sobre os CT, ou seja, a adoção de gestão de custos inter-organizacional não aumenta a percepção de custos de transação quando esta abordagem é adotada juntamente com práticas de gestão de riscos em alianças. Além disso, verificou-se que as empresas do setor de eletroeletrônicos apresentaram maiores níveis de GCI, enquanto as empresas da indústria automotiva tiveram os menores, demonstrando que empresas desse setor possuem menor propensão a compartir recursos, informações e tecnologia com seus fornecedores. Com relação à percepção de custos de transação e práticas de gestão de riscos, a análise demonstrou que não há diferenças significativas entre os setores estudados. Adicionalmente, os resultados demonstram que as empresas que utilizam ferramentas de gestão de custos, tais como custeio baseado em atividades (ABC) ou custeio alvo, possuem maiores níveis de GCI, o número de fornecedores e o tamanho desses parceiros também influencia na intensidade com que as empresas adotam a abordagem de GCI. Em relação à percepção de custos de transação, os resultados revelam que a experiência dos gestores e do tamanho da companhia influenciam na visão sobre os custos de transação. Já em relação às práticas de gestão de riscos em alianças, os resultados demonstram que as empresas que possuem acordos de ganhos compartilhados com fornecedores tendem a adotar mais intensamente as práticas GRA, além disso, o tamanho do fornecedor e setor de atuação da empresa também influenciam na intensidade com que tais práticas são adotadas. As principais contribuições deste trabalho foram o desenvolvimento de instrumentos para mensuração do nível de adoção de práticas de GCI e GRA, bem como a investigação empíricas sobre a relação entre percepção de GCI, CT e GRA. |