Estabilidade a longo prazo do tratamento sem extração da mordida aberta anterior, na fase da dentadura permanente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Valarelli, Fabrício Pinelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-27112004-101143/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar cefalometricamente a estabilidade do tratamento sem extração da mordida aberta anterior realizado na dentadura permanente, após um período médio de 5 anos do término do tratamento. O grupo experimental consistiu de 21 pacientes que foram tratados com aparelho fixo, técnica de Edgewise, e que foram radiografados em três períodos: no início do tratamento (T1); imediatamente após o término do tratamento (T2); e após 5 anos, em média, do término do tratamento (T3). Foram utilizados dois grupos controle. O primeiro, em idade compatível ao grupo experimental no início do tratamento, serviu apenas para caracterizá-lo. O segundo grupo controle, de oclusão normal, apresentava um acompanhamento longitudinal, compatível ao período pós-tratamento, que foi utilizado para comparação das alterações entre ambos, nesse intervalo de tempo. As diferenças ocorridas entre as fases intra-grupo experimental foram analisadas pelo teste t pareado e as alterações pós-tratamento foram comparadas com as alterações do segundo grupo controle pelo teste t independente. Os resultados demonstraram uma recidiva estatisticamente significante da mordida aberta ao final do período pós-tratamento. Os principais fatores que contribuíram para a recidiva foram o menor desenvolvimento vertical dos incisivos superiores e inferiores, no período póstratamento. Entretanto, 61,9% dos casos tratados apresentaram resultados da correção da mordida aberta “clinicamente estáveis". Nem a magnitude inicial da mordida aberta anterior, nem a quantidade total de correção da má oclusão, mostraram-se correlacionadas com a recidiva do tratamento.