Estabilidade do tratamento precoce da mordida aberta anterior com esporão colado e mentoneira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Benjamin, Michelle Alonso Cassis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-15102013-090304/
Resumo: O objetivo desta pesquisa retrospectiva foi avaliar cefalometricamente a estabilidade do tratamento precoce da mordida aberta anterior com esporão colado associado à mentoneira, após 3 anos do término do tratamento. A amostra foi constituída por dois grupos. O grupo experimental foi composto inicialmente por 33 jovens, sendo 22 do gênero feminino e 11 do masculino, que receberam tratamento durante 12 meses com aparelho esporão lingual colado associado à mentoneira e apresentavam previamente ao tratamento, a má oclusão de Classe I com mordida aberta anterior. Estes pacientes foram radiografados em 3 períodos: T1 (início do tratamento), T2 (final do tratamento) e T3 (3 anos após o término do tratamento) e apresentavam, nestes períodos, as idades médias de 8,10 anos, 9,13 anos e 12,18 anos, respectivamente. Em T3, o grupo experimental consistiu de 25 pacientes. O grupo controle consistiu de 23 jovens, sendo 13 do gênero feminino e 10 do gênero masculino, com oclusão normal e idades compatíveis com as idades do grupo experimental nas 3 fases do tratamento (8,45 anos em T1; 9,45 anos em T2 e 12,51 anos em T3). A comparação intergrupos das alterações ocorridas 3 anos após o término do tratamento (T3-T2) foram realizadas pelo teste t, a um nível de significância de 5% e a comparação intragrupo experimental, no perído de tratamento e 3 após o término do mesmo, foi realizada através do teste t pareado. Os resultados permitiram concluir que não houve recidiva estatisticamente significante entre os grupos, 3 anos após o término do tratamento. Apenas 4% dos casos apresentaram recidiva clinicamente significante, o que correspondeu a 1 paciente do total de 25 avaliados no período pós-tratamento, com estabilidade clínica em 96% dos casos. Além disso, não houve correlação entre a magnitude inicial e a quantidade de correção da mordida aberta anterior com a recidiva do tratamento realizado.