Potencial mastigatório em crianças com mordida aberta anterior dentoalveolar, esquelética e controle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Faria, Tatiana dos Santos Ciccone de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-18092012-160307/
Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo investigar o potencial mastigatório em crianças com mordida aberta anterior dentoalveolar e com mordida aberta anterior esquelética, comparativamente à crianças com oclusão normal e analisar a associação da espessura e largura desses músculos com a idade, a atividade EMG e o padrão de crescimento facial. Participaram 56 crianças de ambos os sexos, de 6 a 12 anos de idade, distribuídas em três grupos: 23 com mordida aberta anterior dentoalveolar (grupo OB), 20 com mordida aberta anterior esquelética (grupo Hyper-OB) e 13 portadoras de oclusão normal (Grupo Controle), selecionadas nas Clínicas de Odontopediatria e de Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto-USP. Todas as crianças realizaram a avaliação clínica odontológica, o exame cefalométrico, o exame miofuncional orofacial e as análises eletromiográfica (EMG) e ultrassonográfica dos músculos masseteres e temporais. Durante a EMG, todas as crianças realizaram apertamento dos dentes em Contração Voluntária Máxima, mastigação de alimentos naturais (amendoim, biscoito recheado, barra de cereais, chocolate e damasco) e artificial (chiclete). O modelo de análise adotado para a comparação dos grupos mordida aberta anterior esquelética, mordida aberta anterior dentoalveolar e controle foi Análise de Covariância (4-Way Ancova), tendo a idade como covariável. Não houve diferença entre os grupos OB e Hyper-OB (p>0,05). As medidas ultrassonográficas foram menores para ambos os grupos com mordida aberta em comparação com o grupo controle (p<0,01). Houveram diferenças entre os grupos Hyper-OB e C (p<0,05) na eletromiografia, em testes estáticos e dinâmicos. A capacidade mastigatória funcional foi semelhante para as crianças com mordida aberta dentoalveolar e esquelética e ambos os grupos diferiram do grupo controle. Esses resultados demonstram a importância da oclusão para a função muscular.