Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Salles, Amana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-03122018-152052/
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Resumo: |
A fotografia surge no século XIX, fruto da industrialização e, como um novo modo de expressão, estimula novas formas pensar e fazer imagens. No início do século XX, motivado por estudos de sequencias fotográficas, nasce o cinema. As duas linguagens são resultado visível das estruturas da modernidade (desenvolvimento tecnológico, expansão industrial e cultura de massa) e impulsionaram a criação de novas formas de comunicação. Neste contexto surge um novo tipo de mídia: as revistas ilustradas com fotografias. Essa forma de publicação despontou na Europa, após o fim da Primeira Guerra Mundial e se espalhou pelo mundo impulsionada pela ascensão de regimes totalitários, que obrigou muitas pessoas ao exílio, ajudando a propagar as ideias do novo meio. Apoiadas na visualidade como principal veículo de discurso, ajudaram a consagrar o fotojornalismo como meio de comunicação. Provavelmente a revista ilustrada mais conhecida no mundo, a norte-americana Life, foi lançada em 26 de novembro de 1936. Seu projeto editorial baseava-se nos modelos europeus, que a transmitiam a informação por meio de reportagens fotográficas. Por privilegiarem a visualidade, as ilustradas são apontadas como o elo entre a fotografia e o cinema. Esta dissertação se propõe a analisar as características gerais da Life e a discutir os códigos visuais que ligam a linguagem das fotorreportagens à cinematografia. |