Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Machado Junior, Péricles Pinheiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-19112014-154551/
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Resumo: |
Com base em uma pesquisa documental de trabalhos publicados por psicanalistas e acadêmicos vinculados ao pensamento kleiniano, o presente estudo tem por finalidade descrever os modos como as teorias de Melanie Klein e autores pós-kleinianos têm sido aplicadas na análise de obras cinematográficas, evidenciando as principais características e contingências metodológicas que resultam dessa abordagem. O trabalho tem início com uma contextualização das intersecções entre os campos da psicanálise e do cinema, enfatizando-se as proposições de Christian Metz sobre o estudo psicanalítico de filmes. O argumento central da pesquisa é desenvolvido a partir de um trabalho inacabado em que Melanie Klein analisa o filme Cidadão Kane, de Orson Welles, seguido dos comentários de Laura Mulvey a respeito desse ensaio de Klein. A noção de fantasia inconsciente elemento central do pensamento kleiniano é discutida à luz das elaborações teóricas de Hanna Segal sobre a experiência estética propiciada pelas artes, e aprofundada com as contribuições de Graham Clarke e Michael OPray sobre a experiência do psicanalista como espectador no cinema. Foi realizada uma revisão crítica de trabalhos publicados por psicanalistas e acadêmicos que analisam sete filmes por uma perspectiva notadamente kleiniana. A partir dessa revisão, foi possível discernir elementos da abordagem kleiniana utilizados por esses autores na análise do complexo temático de filmes, particularmente a noção de mundo interno, a potência das fantasias inconscientes e a experiência estética do psicanalista como espectador, que oferece sua subjetividade para dar voz aos efeitos emocionais mobilizados pela obra cinematográfica |