O inconsciente entendido à luz de Gilles Deleuze e Félix Guattari: intersecções entre a psicanálise de Melanie Klein e a esquizoanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Silva, Dayse Paulo da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97633
Resumo: Gilles Deleuze e Félix Guattari, autores do século XX, criaram a Esquizoanálise e estudaram várias áreas de conhecimento, dentre as quais, a Psicologia. A fim de propor um conceito de inconsciente, discussão que ocupa boa parte de sua obra, os teóricos discutiram alguns tópicos da Psicanálise, procurando definir seu funcionamento maquínico. A importância de nosso trabalho reside na reconstituição do inconsciente psicanalítico, aproveitando esses aspectos e apontando perspectivas de análise. Na presente dissertação, focamos-nos nos seus escritos acerca da psicanálise de Melanie Klein, a qual possui como um de seus elementos-chave para a compreensão do inconsciente a noção de objeto parcial. Fez-se necessário, então, investigar essa concepção, pois ela é vital e revolucionária e nos ajuda a compreender o inconsciente, embora Deleuze/Guattari tenham se utilizado dos objetos parciais de forma diferente da autora, procurando ressaltar seus aspectos produtivos. Assim, essa dissertação, que possui um caráter teórico-explorativo, busca entender e sistematizar o pensamento de Deleuze/Guattari no que se refere à construção do inconsciente esquizoanalítico. Para alcançar nosso objetivo, realizamos uma leitura da psicanálise kleiniana a partir da perspectiva esquizoanalítica, procurando intersecções entre esses dois campos epistemológicos. Além disso, quando necessário, complementamos a visão de Deleuze/Guattari. Sendo assim, adotamos como primeiro eixo de análise a dinâmica dos objetos parciais nas posições esquizo-paranóide e depressiva, em relação a sua função integradora ou desintegradora do ego e, como segundo eixo, a participação dos objetos parciais na expressão do corpo...