Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Menaldo Augusto da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8144/tde-22012009-165136/
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo investigar o tratamento do tempo como temática central no romance Der Zauberberg (A montanha mágica) de Thomas Mann, em que a experiência temporal do herói é transformada em experiência estética para o leitor mediante a própria estrutura narrativa da obra. Para isso, e depois de um estudo da gênese dos conceitos de temporalidade presentes no romance com base sobretudo nos diários do autor, realiza-se uma análise de subcapítulos selecionados, em que o tempo não é apenas tematizado, seja por intrusões digressivas do narrador, seja por reproduções de diálogos ou pensamentos do protagonista, mas também onde sua percepção é por vezes representada narrativamente na construção dos parágrafos desses subcapítulos. Como uma das estratégias narrativas fundamentais aplicadas pelo romancista a fim de representar sua almejada suspensão do tempo mensurável na consciência do herói e transmitir essa mesma vivência ao leitor figura a relação marcadamente desigual no livro entre os dois planos temporais: o tempo narrado (erzählte Zeit) e o tempo do narrar (Erzählzeit), assim como teorizados originalmente por Günther Müller e retomados por Paul Ricoeur em seu Tempo e Narrativa. A análise que ainda se realiza nesta monografia da problemática imbricação entre o tempo psicológico (subjetivo/qualitativo) e o tempo cronológico (objetivo/quantitativo) no universo da montanha é complementada por um comentário dos contornos míticos atribuídos ao tempo no romance. |