[pt] A HISTÓRIA PROPEDÊUTICA DA ETERNIDADE: UM ESTUDO SOBRE A RELAÇÃO HISTÓRIA E ETERNIDADE A PARTIR DA CIDADE DE DEUS DE SANTO AGOSTINHO
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6669&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6669&idi=5 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.6669 |
Resumo: | [pt] Ao longo da história da Teologia as concepções escatológicas se sucederam. No entanto, na maioria das vezes, não souberam harmonizar perfeitamente a relação história e eternidade. Na atualidade, apesar do interesse que a escatologia desperta, as novas concepções desenvolvidas não têm contribuído satisfatoriamente para a resolução da requerida ruptura. A análise do conceito de história de Santo Agostinho subjacente em sua magnífica obra, A Cidade de Deus tem como objetivo a superação desta dicotomia. Se corretamente compreendidas as concepções do nosso doutor podem prestar uma valiosa contribuição para um perfeito entendimento da relação história e eternidade. Para o hiponense, a providência Divina tudo abrange e encontra na encarnação do Verbo sua máxima manifestação. A missão de Cristo é continuada na Igreja, a qual, institucionalmente, reúne em seu seio justos e pecadores, mas que espiritualmente é a comunidade dos justos que peregrinam neste mundo e constitui a comunhão dos predestinados. Agostinho simultaneamente distingue e une tempo e eternidade. Os mortos pertencem ainda ao tempo, o que favorece o entendimento da intercessão dos santos, a oração fúnebre e a comunhão entre a Igreja peregrina, padecente e triunfante. Como marca da simultânea distinção e união agostiniana entre tempo e eternidade tem-se a ressurreição dos corpos, o evento genuinamente escatológico, que está reservado ao fim dos tempos e ao início da eternidade. |