Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Silva, Natalia Michelato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-05012016-150810/
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Resumo: |
O câncer (CA) é a segunda causa de morte no mundo, apresentando aumento significativo na sua prevalência entre os idosos. Seu tratamento pode acarretar prejuízos físico e emocional, entre eles o estresse e a depressão. Um dos recursos relevante para o enfrentamento desse adoecimento é a esperança. Assim, o objetivo geral deste estudo foi: analisar a relação entre a capacidade funcional, o nível de estresse, sintomas depressivos e o nível de esperança em idosos em tratamento quimioterápico, atendidos em uma Central de Quimioterapia, de um Hospital Geral Terciário. Trata-se de um estudo quantitativo, não experimental, descritivo, exploratório e transversal, realizado com 123 idosos com CA, em tratamento quimioterápico. Para a coleta de dados, utilizaram-se o Mini Exame do Estado Mental, um Questionário sociodemográfico e de saúde, o Índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, a Escala de Depressão Geriátrica, a Escala de Estresse Percebido e a Escala de Esperança de Hert. Quanto aos aspectos sociodemográficos, a média de idade foi 68,2 anos, 51,2% eram mulheres, 65,0% casados(as); 57,7% estudaram de 1 a 4 anos (média de 5,8 anos); 68,3% informaram ser católicos; 34,1% moravam somente com o cônjuge; 70,7% possuíam aposentadoria, renda mensal média de R$1.470,00. Em relação aos aspectos de saúde, 39,0% possuíam CA gastrintestinal e 17,9% de mama; a média de tempo de diagnóstico foi 16,1 meses e de tratamento 15,3; 77,2% apresentavam algum efeito colateral do tratamento, com predomínio (54,4%) de fadiga. Quanto ao desempenho funcional 83,7% eram independentes para as atividades básicas de vida diária e 51,2% para as instrumentais. No que se refere aos aspectos emocionais, 71,5% apresentaram sintomas depressivos, o nível médio de estresse percebido foi de 16,3 pontos e o de esperança 44,4. Identificou- se que, idosos com ausência de sintomas depressivos obtiveram valores mais elevados na escala de esperança quando comparados aos com presença de sintomas depressivos (p<0,01), isto é, idosos com ausência desses sintomas apresentaram maior nível de esperança; houve correlação moderada negativa (r=- 0,53) entre o nível de esperança e o nível de estresse, indicando que quanto maior o nível de estresse menor é o nível de esperança. A compreensão dos aspectos emocionais relacionados ao adoecimento pode subsidiar o planejamento da assistência, com enfoque multidisciplinar, visando o desenvolvimento e/ou fortalecimento de recursos emocionais para vivenciar esta experiência |