Doses de CO2 e de potássio aplicadas através da irrigação no meloeiro rendilhado (Cucumis melo L.) cultivado em ambiente protegido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Cardoso, Silvana da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20200111-154013/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo de estudar os efeitos da aplicação de dióxido de carbono (CO2) e de potássio através da irrigação, na cultura do meloeiro rendilhado (Cucumis melo L.), híbrido Bônus 2 , cultivado em ambiente protegido. Utilizou-se quatro estruturas de ptoteção de 122,5 m2, cultivado em ambiente protegido. Utilizou-se quatro estruturas de proteção de 122,5 m2 equipadas com sistemas de irrigação por gotejamento, de fertirrigação e de injeção de CO2. Mudas com 19 dias foram transplantadas para canteiros, espaçadas de 1,1 m x 0,3 m e conduzidas tutorada na vertical até 2,0 m de altura. Os tratamentos resultaram de combinações entre as doses de potássio K1, K2, K3 e K4 (50 kg ha-1; 150 kg ha-1; 300 kg ha-1 e 600 kg ha-1) e as doses aplicadas de dióxido de carbono C0, C1, C2 e C3 (0,0 kg ha-1 de CO2; 165, 0 kg há-1 de CO2; 301,8 kg ha-1 de CO2 e 460, 4 kg ha-1 de CO2 equivalentes às concentrações, média da atmosfera (≅ 365 μmolCO2 mol-1); 600 μmolCO2 mol-1; 800 μmolCO2 mol-1 e 1000 μmolCO2 mol-1). Avaliou-se a taxa fotossintética, estado nutricional, aspectos produtivos e características de qualidade física e química dos frutos e eficiência de uso da água. A lâmina total de água aplicada durante o ciclo do meloeiro (até os 88 DAT) foi de 321,7 mm. Observou-se relação entre a taxa fotossintética e o CO2 aplicado através da irrigação, porém o mesmo não foi observado para a transpiração. Houve maior efeito do CO2 que do potássio sobre a absorção e a redistribuição de nutrientes no meloeiro, sendo que os micronutrientes (N, P, Ca, Mg e S) foram mais afetados que os micronutrientes (Fe, Zn). Esse efeito foi mais evidente ao final do ciclo quando se observou temperaturas mais elevadas. O número de frutos comerciais aumentou com doses crescentes de CO2 e de K2O, entretanto, o peso médio dos frutos foi afetado apenas pelo potássio. A produtividade total aumentou com as doses de CO2 e de K2 O, até 60,10 t ha-1 para 341,12 kg ha-1 de K2O e 267,10 kg ha-1 de CO2; a produtividade comercial aumentou com as doses dos fatores, atingindo o máximo de 55,64 t ha-1 para 347, 03 kg ha-1 de K2O e 311,67 kg ha-1 de CO2. O IAC da produção aumentou com as doses de CO2 e de K2O, atingindo o maior valor para o tratamento C2K3. A espessura e a firmeza da polpa foram afetadas pelo CO2; diâmetros transversal e longitudinal e a espessura da polpa foram afetados pelo potássio. Houve efeito do CO2 sobre a acidez total, o teor de sólidos solúveis e o pH da polpa dos frutos, porém não houve efeito do K2O. A eficiência de uso de água aumentou com doses crescentes de CO2 até C2 e com as doses de potássio até K3, atingindo o máximo de 19,14 kg m-3.