Extrações de nutrientes pelo meloeiro rendilhado cultivado em ambiente protegido com a adição de potássio e CO2 na água de irrigação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Kano, Cristiaini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-30102002-161435/
Resumo: O meloeiro rendilhado (Cucumis melo L. var reticulatus Naud.), por apresentar alto valor comercial, tem sido uma opção de plantio para os produtores de hortaliças. Com o objetivo de avaliar as extrações de nutrientes desse meloeiro cultivado em ambiente protegido, em função de doses de potássio e da utilização de dióxido de carbono (CO2) na água de irrigação, (água carbonatada), realizou-se este trabalho no período de setembro a dezembro de 2001 no Departamento de Engenharia Rural da USP/ESALQ, em Piracicaba, Brasil, à latitude de 22º 42’ 30" S, longitude de 47º 30’ 00" W e altitude de 580m. Para isso, foram utilizadas duas estufas, nas quais foram aplicadas quatro doses de potássio (50, 150, 300 e 600 kg ha -1 de K2O) via sistema de irrigação por gotejamento. Em uma das estufas foi aplicado 301,8 kg ha -1 de CO2 via água de irrigação, porém de forma separada da aplicação de potássio. A outra estufa foi mantida no nível atmosférico de CO2 (condição natural). O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com quatro repetições. Para obtenção da extração dos nutrientes ao longo dos estádios fenológicos, as plantas foram coletadas no dia do transplantio (muda), no desenvolvimento vegetativo, no início do florescimento, no início e meio da frutificação e no período de colheita. Verificou-se que a dose de 300 kg ha -1 de K2O foi a que proporcionou maior produção de frutos, maior peso médio e comprimento médio dos frutos. A aplicação de CO2 via água de irrigação proporcionou aumento da ordem de 11% na produção total de frutos, 20% na produção comercial e 23% no número de frutos comerciais. A extração de nutrientes acumulados na parte aérea teve maior incremento entre o início do florescimento e o início da frutificação, independente dos tratamentos. A ordem de extração dos macronutrientes acumulados na parte aérea foi: potássio > nitrogênio > cálcio > magnésio > enxofre > fósforo. A aplicação de CO2 aumentou a extração de zinco, e diminuiu a extração de potássio e magnésio. Para os micronutrientes, a ordem da extração acumulada na parte aérea em ambos os sistemas utilizados foi: ferro > manganês > zinco > cobre ~ boro. As doses de potássio aumentaram a extração desse nutriente acumulado na parte aérea da planta na colheita, e não influenciaram os demais nutrientes.