Efeitos de três lâminas de irrigação e de quatro doses de potássio via fertirrigação no meloeiro em ambiente protegido.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Soares, Adriano José
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-03072002-164547/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos de três lâminas de irrigação e de quatro doses de potássio aplicadas via água de irrigação por gotejamento na produtividade e na qualidade dos frutos de melão (Cucumis melo L.), cv. Dom Carlos, com espaçamento de 1,2 m x 0,4 m. Visa também determinar os níveis de irrigação e as doses de potássio mais adequados para o meloeiro, cultivado sob fertirrigação em ambiente protegido no período de outono-inverno. O experimento foi realizado no período de abril/2000 à julho/2000 no Departamento de Engenharia Rural da ESALQ/USP. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado com três repetições, em esquema fatorial 4 x 3. Os tratamentos resultam da combinação de três lâminas de irrigação(L1=50% Etc, L2= 75% ETc e L3=100% da ETc) e de quatro doses de potássio (K1=30; K2=90; K3=150 e K4=210 kg de K2O há -1 ). A fertirrigação foi realizada a cada dois dias, utilizando-se tanques onde os fertilizantes eram dissolvidos na água de irrigação. O monitoramento da umidade do solo foi feito com tensiômetros instalados em torno da planta; pelos valores de potencial mátrico, a lâmina de irrigação L3 manteve o perfil de distribuição de água mais constante do que os de L1 e L2. As produtividades, comercial , não comercial e total, foram influenciadas pelos níveis de irrigação, pelas doses de potássio e pela interação entre eles, sendo as maiores produtividades totais de 29,7 e 27 t ha -1, obtidas com as combinações de 150 kg de K2O ha -1 e 105 L planta -1 ciclo -1 (K3L2) e 150 kg de K2O ha -1 e 140 L por planta por ciclo (K3L3), respectivamente. Já as maiores produtividades comerciais foram 12,6 e 10 t ha -1, obtidas com as combinações 30 kg de K2O ha -1 e 105 L planta -1 ciclo -1 (K1L2) e 210 kg de K2O ha -1 e 140 L planta -1 ciclo -1 (K4L3), respectivamente.