Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Santana, Adrianne Rita Cardoso Mancuso Brotto Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07082006-165403/
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Resumo: |
O enfermeiro tem papel fundamental no processo da administração de medicamentos, pois a ele cabe promover segurança e manter a qualidade da assistência Para tanto é indispensável o domínio do conhecimento da farmacologia e de conteúdos relacionados aos métodos de administração, ação dos medicamentos, vias de administração, doses, efeitos tóxicos e colaterais. Este estudo teve como objetivo analisar o conhecimento de enfermeiros da Clínica Médica e Unidade de Terapia Intensiva de Hospitais Escola do Centro-Oeste sobre medicamentos específicos e relacionar os níveis de conhecimento entre os enfermeiros quanto ao tempo de atuação na enfermagem, capacitação profissional, formação obtida na graduação e conhecimento sobre medicamentos específicos. Realizou-se um estudo do tipo survey" em quatro hospitais escola da região Centrooeste denominados de hospitais A, B, C e D. A amostra constituiu-se de 53 enfermeiros, sendo 12(22,6%) do hospital A, 17 (32,1%) do hospital B, 15 (28,3%) do hospital C e 9 (17,0%) do hospital D. Obtiveram-se os seguintes resultados. Dos 53 enfermeiros, 21 (39,6%) são graduados e 32 (60,3%) são especialistas; 33 (62,2%) foram formados depois de 2000, 32 (60,3%) atuam na área desde 2000 11 (20,7%) fizeram curso de atualização em farmacologia 37 (69,8%) cursaram ou estão cursando pós-graduação (nível especialização). Com relação à formação em farmacologia, 42 (79,2%) dos enfermeiros informaram que a disciplina de farmacologia cursada não foi suficiente para a prática profissional, 43 (81,1%) informaram que o conteúdo e a carga horária desta não foram suficientes e 51 (96,2) informaram que relação da teoria com prática, foi insatisfatória. Quanto ao conhecimento específico sobre medicamentos, 31 (58,5%) enfermeiros acertaram mais que 50% das questões e 22 (41,5%) acertaram 50% ou menos. Não foram encontradas diferenças, no nível de acerto dessas variáveis, entre os enfermeiros dos hospitais pesquisados, entre os que trabalham nas unidades de UTI e Clínica Médica e quanto ao tempo de atuação na enfermagem. Os enfermeiros com especialização e que fizeram curso de atualização em farmacologia possuíam um índice de acertos maior.Concluiu-se nesse estudo a necessidade dos profissionais de enfermagem buscarem conhecimentos após concluírem o curso de graduação.É importante que o profissional esteja constantemente se atualizando, ou seja, buscando novos conhecimentos que sustentem a qualidade da sua prática e a segurança dos pacientes na utilização de medicamentos. |