Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Castro, Andréa Trench de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-02082017-113050/
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise comparativa dos romances São Bernardo (1934), de Graciliano Ramos, e Memorial do Convento (1982), de José Saramago, com o intuito de ressaltar as perspectivas contraideológicas que são subjacentes às obras, cujos narradores identificam-se com a instância autoral, na medida em que são produzidos discursos marcados pela crítica a sistemas hegemônicos e dominantes. Assim, através da análise das relações de trabalho e de poder presentes nas obras, e dos projetos que se configuram nas construções engendradas, pretendemos apontar uma divergência essencial entre os romances que os configura e os aproxima, no entanto, como formas contraideológicas: o trágico como perspectiva dominante em São Bernardo, que se apresenta a partir do projeto do narrador de escrever um romance; e a utopia como elemento central no Memorial do Convento, concentrada no projeto de construção da passarola, que constituindo um contraponto simbólico do convento, apresenta-se como verdadeira realização e fruto da vontade dos homens. Dessa forma, pretendemos revelar que os romances concentram perspectivas hegemônicas e contrahegemônicas, ou ideologias dominantes e ideologias de oposição, que contestam a perspectiva de um único poder instituído. |