Procedimentos para condução do teste de frio visando a avaliação do vigor de sementes de milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Caseiro, Roseli Fátima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20220208-112751/
Resumo: O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Produção Vegetal da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP/ESALQ) e teve como objetivo básico estudar comparativamente duas metodologias para a condução do teste de frio, para avaliação do potencial fisiológico das sementes de milho: terra em caixas e em bandejas. A pesquisa constou de duas etapas. Na primeira, foram realizados testes preliminares para comparar vários procedimentos para o teste de frio, visando selecionar o (s) mais adequado (s) para a continuação do estudo, em uma segunda etapa. A partir das observações preliminares, que incluíram o pré-resfriamento do substrato, disposição das caixas no interior da câmara fria, tipo e quantidade do substrato, capacidade de retenção de água do substrato e condições controladas de temperatura, umidade relativa e luz para a germinação das sementes após o período de frio, foram selecionados quatro protocolos. Com relação ao teste de frio utilizando-se substrato terra (mistura de terra + areia) em caixas, verificou-se que o procedimento potencialmente mais adequado foi o que envolveu a disposição das caixas lado a lado, no interior da câmara fria, com substrato e água previamente resfriados a 10°C. O método de caixas empilhadas, sem o pré-resfriamento da água e do substrato, também foi selecionado, pois é o procedimento tradicionalmente utilizado no Brasil. Para o método da bandeja, os melhores procedimentos foram os que envolveram a utilização de apenas terra (2 kg) como substrato e utilização de terra (1 kg) + papel tolha (22 folhas) como substrato, ambos com umidade do substrato ajustada para 70% da sua capacidade de retenção de água e conduzidos em ambiente controlado de temperatura, umidade relativa e luz. A segunda etapa da pesquisa foi conduzida com o objetivo de comparar os quatro procedimentos do teste de frio (selecionados nas avaliações preliminares) com os testes de germinação padrão, envelhecimento acelerado e emergência das plântulas em campo. Os resultados obtidos permitiram concluir que o procedimento em bandeja oferece maior facilidade para padronização do que utilizando-se terra em caixas, permitindo a obtenção de resultados mais consistentes, inclusive quanto à relação com a emergência das plântulas em campo. Desta forma, pode ser utilizado, com segurança, na avaliação do potencial fisiológico das sementes de milho.