Avaliação do vigor de sementes de feijão e de soja por meio do teste de frio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Miguel, Marcelo Hissnauer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20190821-123337/
Resumo: O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Análise de Sementes e em Área Experimental do Departamento de Agricultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiróz", da Universidade de São Paulo, com o objetivo de estudar o desempenho das sementes de feijão e de soja submetidas a diferentes metodologias do teste de frio, comparativamente a outros testes de vigor tradicionalmente utilizados para avaliar a qualidade fisiológica das sementes das referidas espécies. Para tanto, foram utilizados dois cultivares de feijão e três cultivares de soja provenientes de três lotes com diferentes qualidades fisiológicas para cada uma das espécies. Os testes de frio utilizados foram: em caixas plásticas com terra, em rolo de papel com terra e rolo de papel sem terra. Para cada teste foram utilizados variações de temperaturas de 10°C e 15°C e períodos de exposição ao frio, de três, cinco e sete dias. Os testes de laboratório constaram do teste padrão de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e o de campo de teste de emergência de plântulas. Os testes foram conduzidos em duas épocas, espaçadas de quatro meses. As diferentes metodologias do teste de frio foram comparadas pelo teste de Tukey e posteriormente foram estabelecidas correlações com os demais testes de vigor para as respectivas culturas. A análise dos dados e a interpretação dos resultados do presente trabalho permitiram concluir que, para sementes de feijão, as metodologias do teste de frio rolo de papel com terra, com períodos de exposição de cinco e, principalmente sete dias a 15°C, proporcionaram condições favoráveis ao desenvolvimento de fungos, limitando suas utilizações e que o rolo de papel sem terra, nos períodos de três e cinco dias à 10°C e a 15°C, proporcionaram melhores correlações com os demais testes de vigor, principalmente com a primeira contagem de germinação e emergência em campo. Para sementes de soja, as metodologias de caixa e de rolo de papel com terra, proporcionaram reduções drásticas na emergência das plântulas, principalmente para os materiais com qualidades fisiológicas mais baixas. As metodologias de rolo de papel sem terra apresentaram as melhores correlações com os testes de primeira contagem de germinação, condutividade elétrica e de emergência de plântulas em campo.