Testes de vigor em sementes de algodão (Gossypium hirsutum L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1975
Autor(a) principal: Godoy, Rodolfo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240522-110358/
Resumo: Com a finalidade de se comparar e procurar determinar os melhores testes de vigor para sementes de algodão, foi realizado o presente trabalho, constando de um experimento de campo e de testes de laboratório e de canteiros aplicados em seis épocas mensais, de novembro de 1974 a abril de 1975. As sementes submetidas aos testes pertenciam a duas variedades, IAC 13-1 e IAC RM-3, deslintadas mecânica e quimicamente, armazenadas em câmara seca e em ambiente de laboratório, sem controle de temperatura e umidade. Foram experimentados os seguintes testes: porcentagem de emergência, velocidade de emergência, primeira contagem do teste de germinação, envelhecimento rápido e cloreto de amônia. O teste de porcentagem de emergência foi instalado em canteiros, calculando-se a percentagem final de emergência, para cada tratamento. A velocidade de emergência foi determinada anotando-se diariamente, no teste anteriormente descrito, o número de plântulas emersas e fazendo-se o cálculo do índice de velocidade de emergência. Nos testes de germinaçao realizados, a primeira contagem, 4 dias após a instalação dos testes, foi utilizada como teste de vigor. Foram efetuados quatro testes de envelhecimento rápido em cada época, variando entre eles os tempos de permanência das sementes na câmara de envolhecimento rápido, que foram de 36, 48, 60 e 72 horas, após o que eram instalados os testes de germinação. Para os testes de cloreto de amônia, três em cada época, as somantes permaneceram submersos na solução a 4%, por uma, duas e três horas, quando eram lavadas e instalados os testes de germinaçao. Os resultados de todos os testes, aplicados aos oito tratamentos, foram submetidos a diversas análises de correlação; os mesmos resultados, mais os de porcentagem de emergência, velocidade de emergência e produção, obtidos no ensaio de campo, foram também submetidos a análisa de variância e teste de Tukey. As análises e as interpretações dos resultados permitiram as seguintes conclusões principais: 1. O teste de porcentagem de emergência pode substituir o de velocidade de emergência. 2. A primeira contagem do teste de germinaçao revelou-se inadequada como teste de vigor. 3. O teste de envelhecimento rápido, com o período de permanência das sementes na câmara de envelhecimento de 72 ho ras, revelou-se o mais indicado para sementes de algodão, entre os utilizados. 4. O teste de cloreto de amônio não se mostrou satisfatório, porém, há necessidade de maiores estudos, principalmente, com sementes deslintadas quimicamente. 5. Os testes de porcentagem de emergência e velocidade de emergência mostraram-se sensíveis somente quando se comparou tratamentos com grandes diferenças quanto ao nível de vigor.