Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Kurumoto, Juliana Sayuri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-14072009-081124/
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Resumo: |
Inovar não significa apenas dominar uma tecnologia, gerando protótipos e patentes. Precisa-se ir além, introduzir produtos no mercado que façam uso da tecnologia desenvolvida. Um dos desafios, portanto, é garantir a integração entre as tecnologias e o produto desenvolvido, minimizando riscos e maximizando resultados. Os modelos teóricos para descrever a integração apresentam deficiências, discutidas neste trabalho, e há poucos relatos sobre a situação de empresas brasileiras quanto à prática. A revisão bibliográfica, combinada com um estudo de caso, possibilitou a delimitação e descrição dos elementos envolvidos no fenômeno integração tecnologia-produto. Permitiu também identificar dois componentes como fundamentais, denominados de estratégia de sincronização tecnológica e a estratégia de desenvolvimento da inovação. A pesquisa tem por objetivo caracterizar e analisar as estratégias de desenvolvimento da inovação e sincronização tecnológica no contexto dos projetos de produtos inovadores das empresas de base tecnológica filiadas ao Parque Tecnológico de São Carlos. O levantamento (survey) verificou 24 projetos de sucesso, um para cada empresa que participa ou participou do ParqTec, de um total de 35 empresas que projetaram produtos envolvendo hardware e software. As empresas adotam predominantemente a sincronização simultânea e o desenvolvimento da tecnologia origina-se da necessidade de um produto desejado pelo mercado (estratégia top-down). O resultado indica que a grande maioria das empresas não diferencia tecnologia de produto e, portanto, não realiza uma gestão diferenciada e integrada de ambos, o que, segundo a literatura, pode levar a desperdícios de tempo e maior risco na inovação. O trabalho aponta possíveis causas e temas para pesquisas futuras. |