Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Lagonegro, Marco Aurelio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-27042022-100814/
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Resumo: |
A tese aborda como a questão metroviária paulistana inseriu-se na agenda da Municipalidade entre 1955 e 65, sob as perspectivas urbanística e sócio-política conjugadas, considerando conflitos técnico-políticos, origens, desdobramentos e iniciativas de solucioná-los na prática construindo-se a primeira linha do metrô. Abrange o lapso temporal de 1898 a 1975, centrado na \"vida institucional\" do Ante-projeto de um Sistema de Transporte Rápido para São Paulo (1955-1965) elaborado pela Comissão do Metropolitano da PMSP presidida por Francisco Prestes Maia e nas motivações eleitorais do populismo no período. Problemas de circulação e transportes durante a formação da metrópole paulistana motivaram as primeiras propostas de transporte rápido. Seu agravamento obrigou o Estado a intervir, com a PMSP tomando medidas aparentemente práticas em 1955 e a reconhecer em 1975 a magnitude dos problemas urbanísticos resultantes de quase oitenta anos de omissão a esse respeito. Complementarmente, o Ante-projeto foi analisado à luz de diferentes concepções de \"cidade\" defendidas para São Paulo por \"correntes\" de pensamento urbanístico conflitantes, polarizadas pelos técnicos Prestes Maia, Luiz Ignácio Romeiro de Anhaia Mello e pelo político de carreira Adhemar Pereira de Barros, as quais revelaram a existência de grupos sócio-econômicos postos em conflito político por livre comércio ou protecionismo entre as décadas de 1920 e 50, quando da passagem do país pelo processo de substituição do modelo civilizatório da Europa pelos Estados Unidos. Ao fundo tem-se a difusão e a gradativa institucionalização do rodoviarismo urbano a partir da década de 1910 com Washington Luiz, Vargas e Adhemar. Em 1956 chegou-se ao paradoxo da apresentação de uma proposta ferroviária de transporte coletivo de massas no momento em que a economia brasileira dava um importante salto qualitativo, com a implantação de uma indústria automobilística brasileira centrada ideologicamente no transporte individual urbano e no atendimento preferencial à demandas de transporte na agro-exportação. |