Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ogawa, Guilherme Maerschner |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-20032014-150702/
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Resumo: |
A dirofilariose canina é uma parasitose de distribuição mundial cujo agente etiológico é um verme nemátoda filarióide. Em sua fase adulta, os vermes produzem microfilárias por meio de reprodução sexuada. Sua transmissão ocorre por meio de mosquitos que atuam como hospedeiros intermediários. No Brasil, até o momento, a dirofilariose canina foi encontrada em 15 estados de todas as regiões. A maioria dos estudos está concentrada nas regiões sudeste e sul. A prevalência nacional é de 2%, embora alguns trabalhos tenham encontrado prevalências locais mais elevadas. Neste trabalho apresentamos o primeiro registro de dirofilariose canina para o estado de Rondônia com mapas de distribuição dos cães positivos e análise de mosquitos. Amostras de sangue de 727 cães foram coletadas aleatoriamente na cidade de Porto Velho. As amostras forma analisadas em busca de microfilárias e antígenos circulantes usando duas técnicas: microscopia ótica de gota espessa corada com Giemsa e imunocromatografia de fluxo lateral (ICT). As amostras positivas foram também testadas por PCR, as negativas forma testadas na mesma técnica em pools. Mosquitos foram coletados no domicilio e peridomicílio de todos os casos de cães positivos, estes mosquitos foram testado por PCR em busca de DNA de Dirofilaria immitis. Um mapa de distribuição dos casos de cães positivos foi elaborado. Noventa e três amostras de sangue foram positivas no ICT, representando 12,8% da amostra total, nenhuma amostra foi positiva na gota espessa. O PCR das amostras de sangue resultou em 10% para as positivas no ICT e 0% nas negativas no mesmo teste. Entre os 93 cães positivos, 89 (95,7%) nasceram em Porto Velho. Nenhuma diferença estatística foi observada entre cães que moram em quintais ou intradomicílio. O mapa de distribuição indica um hotspot na região norte da cidade. O PCR dos mosquitos resultou em apenas um pool positivo. A transmissão de dirofilariose canina ocorre na cidade de Porto velho e a frequência que ocorre nos cães é considerada moderada. A técnica de imunocromatografia e PCR são mais eficazes na detecção de dirofilariose comparadas a gota espessa. A confirmação de transmissão de dirofilariose canina em Porto Velho, coloca esta doença no ranking de diagnóstico diferencial de nódulos pulmonares em Porto Velho. |