Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bendas, Alexandre José Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/32458
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Resumo: |
Dirofilaria immitis (Leidy, 1856) é uma espécie de nematoide mundialmente difundida encontrada parasitando principalmente canídeos. Os sinais clínicos mais comuns da doença são tosse e dispneia com evolução crônica, geralmente associada à doença do parênquima pulmonar. A realização de radiografias torácicas e ecodopplercardiograma são fundamentais tanto para o estadiamento quanto para o acompanhamento da evolução clínica da doença. O tratamento de infecções por D. immitis envolve a eliminação dos parasitos adultos, das microfilárias e a prevenção de novas infecções. O tratamento adulticida recomendado em países em que não há o fármaco de eleição, como é o caso do Brasil, é a associação das lactonas macrocíclicas e doxiciclina. Portanto, com objetivo de avaliar a evolução das alterações cardiopulmonares e a eficácia do tratamento em cães naturalmente infectados por D. immitis e submetidos ao tratamento com a associação de moxidectina 2,5% e imidacloprida 10% ao hiclato de doxiciclina, 28 cães foram avaliados durante um período de até 24 meses, semestralmente, por meio de radiografias torácicas, ecocardiograma, pressão arterial sistólica, pesquisa de microfilárias e antígenos. Os animais foram considerados livres da infecção ao apresentarem duas pesquisas de antígenos negativas com intervalo de seis meses. A associação das drogas mostrou-se eficaz na eliminação da infecção em 53,7% (15/28) dos cães aos 12 meses; 28,57% (8/28) aos 18 meses e 17,9% (5/28) aos 24 meses de tratamento. Em relação à avaliação das alterações pulmonares, o parâmetro avaliado que demonstrou maior significância foi a análise do diâmetro das artérias pulmonares caudais, sendo o parâmetro mais precoce para avaliação da resposta terapêutica. Não houve alteração significativa na função sistólica ou diastólica ventricular direita ao se comparar o início e o final do tratamento tanto pela análise do deslocamento sistólico do anel tricúspide quando pelo doppler tecidual. Pode-se concluir também que o tratamento alternativo utilizando-se a associação de moxidectina 2,5% e imidacloprida 10% ao hiclato de doxiciclina além de eficaz, não agrava as lesões ao sistema cardiopulmonar, já que os animais avaliados não apresentaram efeitos colaterais ou alterações cardiológicas ou pulmonares ao exame físico no momento da inclusão, permanecendo assim durante todo o estudo. |