Educação interprofissional: percepção de professores e estudantes dos cursos de enfermagem, fisioterapia e medicina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Viscardi, Luciana Gonzalez Auad
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-14062022-134222/
Resumo: Introdução: Os problemas para a formação em ensino inter profissional (EIP) dos profissionais de saúde para esse novo século são sistêmicos: limitação nas competências para o trabalho em equipe; estratificação persistente das relações de gênero no status dos trabalhadores de saúde; ênfase focada nas habilidades técnicas; dificuldade de análises e compreensões de problemáticas mais amplas do contexto; cuidados esporádicos ao invés de cuidados contínuos; desequilíbrios quantitativos e qualitativos no mercado de trabalho profissional e fragilidade nas capacidades de liderança para melhorar o desempenho do sistema de saúde. O objetivo neste estudo foi avaliar a percepção dos estudantes e professores dos cursos da área da saúde de uma universidade particular em São Paulo sobre a educação interprofissional. Métodos: Foi aplicado um questionário sóciodemográfico para delinear o perfil dos docentes e discentes participantes da pesquisa e este tinha perguntas abertas em relação ao entendimento sobre o que é educação interprofissional e suas experiências. Além deste, foi aplicado o questionário RIPLS que avalia as atitudes e percepções dos estudantes e profissionais para determinar sua prontidão para o aprendizado interprofissinal. Resultados: Os principais resultados evidenciados na pesquisa foram que a formação em Medicina e Enfermagem sugerem maior facilidade para a educação interpofissional do que a formação em Fisioterapia. Quando se compara a percepção da comunidade acadêmica no que diz respeito ao gênero, evidenciamos que os participantes do sexo feminino apresentam maior disponibilidade ao trabalho em equipe e às práticas colaborativas. No que se refere a identidade profissional, os resultados sugerem que os docentes apresentam mais autonomia do que os discentes. Quanto a análise dos PPCs observa-se que as competências não são abordadas no contexto interprofissional. Conclusão: Fica evidente a necessidade de um programa de formação docente nos principios da EIP, além de uma inserção das práticas da EIP e com maior frequência nos currículos dos cursos, afim de melhorar a percepção dos estudantes e docentes na prática colaborativa, para o cuidado em saúde