Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Calistro, Giulia Bettini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6139/tde-26012021-143136/
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Resumo: |
O estudo trata das características da mobilidade a pé na cidade de São Paulo, a partir da aplicação dos conceitos de direito à cidade e direito à saúde nos espaços do caminhar. Discute-se o distanciamento do espaço da mobilidade a pé de sua potencialidade enquanto espaço de afirmação de direitos, tratando de como o desenvolvimento urbano e social e a configuração do ambiente construído responderam historicamente pelo cerceamento da mobilidade a pé. São analisados os papéis que o andar a pé assumiu ao longo do tempo na mobilidade urbana e sua caracterização de acordo com a região da cidade e grupos populacionais diversos, utilizando-se dados dos anos de 1977, 1987, 1997, 2007 e 2017 das Pesquisas Origem e Destino do Metrô de São Paulo. Examina-se a relação entre o ambiente construído e a priorização de distintos modais de transporte na perspectiva do desenho urbano, e como este atua na atratividade e segurança dos percursos a pé. São discutidas as políticas urbanas que estiveram presentes e como poderiam avançar para a conformação de uma rede efetiva da mobilidade a pé, que se constitua num elemento favorável ao desenvolvimento urbano sustentável nos âmbitos social, ambiental e econômico. Os resultados indicativos dos distintos perfis de caminhada na cidade de São Paulo e a instrumentalização do setor público e da população com informações a respeito da infraestrutura disponível para a mobilidade a pé podem subsidiar a formulação de políticas mais adequadas e responsivas às atuais necessidades de intervenção. |