Análise e aplicação de metodologias de predição de processos erosivos utilizando SIG na Bacia Hidrográfica do Córrego do Engano, Nova Canaã Paulista - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Giovanini Junior, Nelson
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SIG
AHP
GIS
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181272
Resumo: A bacia hidrográfica é uma unidade geomorfológica que agrega os impactos das interferências antrópicas e naturais sobre os recursos hídricos. Mudanças significativas nas características de uma bacia, causadas por processos naturais ou atividades antrópicas, podem gerar alterações, efeitos e impactos na estabilidade biótica e abiótica do sistema, desencadeando desequilíbrios ambientais e, portanto, a degradação da paisagem. Dentre os processos causadores dessa degradação, destaca-se a erosão dos solos. A erosão é um processo geológico responsável pela remoção e pelo transporte de partículas do solo, principalmente pela ação da água das chuvas sendo um importante agente na modelagem da paisagem terrestre e na redistribuição de energia no interior da bacia hidrográfica. Neste trabalho será analisada a relação entre algumas metodologias – e suas modificações - de predição de ocorrência de processos erosivos na Bacia Hidrográfica do Córrego do Engano utilizando um ambiente de Sistemas de Informações Geográficas. Foram aplicados três diferentes métodos: Vulnerabilidade Natural à Erosão (VNE), Equação Universal de Perda de Solos (USLE) e processo de análise hierárquica (AHP). Para a aplicação dos três métodos foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica com a criação de um banco de dados com diversas informações necessárias para a aplicação dos métodos, como: mapa de precipitação, erosividade, tipos de solo, erodibilidade, tipos de rochas, fatores topográficos e uso e ocupação. Para cada metodologia foi determinada a probabilidade de ocorrência de processos erosivos com base em diversos fatores gerando mapas para a visualização das regiões críticas dentro da bacia facilitando a aplicação de possíveis práticas remediadoras. Duas das três diferentes metodologias apresentaram resultados visualmente semelhantes com a predominância de uma classe “moderada” com relação a probabilidade de ocorrência erosão. Os métodos utilizando a AHP e USLE são mais semelhantes entre si quando comparados ao VNE uma vez que é possível verificar a presença de regiões similares críticas no mapa obtido através das duas metodologias. A segunda forma de cálculo da USLE foi a que melhor representou a área com informações precisas em alta resolução sendo possível a aplicação de medidas preventivas localizadas para a diminuição da probabilidade de ocorrência de processos erosivos, enquanto os outros métodos propiciaram a geração de mapas mais abrangentes, recomendado para a aplicação de práticas conservacionistas em grandes áreas.