Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Juliano Aparecido |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18142/tde-30042010-101031/
|
Resumo: |
Esta tese apresenta as relações, entre desenho industrial e arquitetura, que se estabeleceram no ensino da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAU USP, de 1948 até 1968. São discutidas as questões relativas à evolução do ensino de arquitetura e do desenho industrial (DI) até 1962. No plano da arquitetura, são observadas a reforma da Escola Nacional de Belas Artes, ENBA, a partir da direção de Lucio Costa (RJ, 1930), e a FAU USP, com a sua criação, em 1948, por Anhaia Mello, independentemente da Escola Politécnica (SP) e dos engenheiros-arquitetos. Sobre o desenho industrial, são estabelecidas algumas das influências das experiências internacionais - Bauhaus (1919-33), VKhUTEMAS (1917-30), HfG de Ulm (1947-68) - que, diretamente, ou reformuladas nos Estados Unidos, chegaram ao Brasil. São consideradas as interlocuções entre as primeiras experiências de ensino de DI no país, entre estas, o IAC-MASP, (SP, 1951-1953), a ESDI (RJ, 1963) e a FAU USP (SP, 1962), objeto central desta investigação. A partir da Reforma de 1962, liderada por Vilanova Artigas, é estudada a intenção manifesta de criação de uma Universidade do Projeto, em que, pela prática do ateliê, o profissional da FAU USP estaria apto a atuar em qualquer área de projeto: arquitetura, urbanismo, design de produto e design gráfico, constituindo assim uma escola de formação de designers de produto diferente da contemporânea ESDI. Outras questões abordadas dizem respeito à importância da cultura arquitetônica e da cultura geral nacional, para a realização da identidade do desenho industrial brasileiro, e à adoção de métodos do desenho industrial como recurso para uma produção arquitetônica em uma quantidade capaz de suprir as demandas sociais nacionais, sem perder de vista a sua qualidade. |