Associação da doença periodontal a sintomas ansiosos, depressivos e fatores estresssores psicossociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Solis, Ana Cristina de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23136/tde-28052024-114641/
Resumo: Foi conduzido um estudo transversal para investigar se pacientes com sintomas ansiosos, depressivos e de desesperança tinham maior probabilidade de apresentar periodontite estabelecida. Além disso, avaliou-se a correlação entre parâmetros clínicos periodontais e variáveis psicológicas, medidas por instrumentos psicométricos. A profundidade clínica de sondagem (PCS) e o nível de inserção (NCI) foram registrados em 6 sítios por dente e os índices de placa (IP) e gengival (IG). Os instrumentos utilizados para avaliar as variáveis psicológicas (ansiedade, depressão, estresse, sintomas psiquiátricos e desesperança) foram: Inventário de Ansiedade traço-estado (IDATE-t/e), Inventário de Depressão de Beck (IDB), Escala de Eventos Vitais modificada por Savoia (EEV), Self Reporting Screening Questionary-20 (SQR-20) e Escala de Desesperança de Beck (EDB). Informações sobre história médica, hábitos e dados demográficos também foram coletados. A amostra total foi composta por 153 indivíduos, 47 doentes (2 NCI 6mm em 2 ou mai dentes e um ou mais sítios com PCS 5mm) e 106 dentes sadios. As variáveis demográficas foram comparadas entre os grupos e observou-se diferenças estatisticamente significativas somente para a idade (p<0,0001). As médias dos escores das escalas psicométricas não diferiram entre os doentes e sadios. Resultados da análise de regressão logística mostraram que fumantes, pacientes com sintomas psiquiátricos, pacientes com sintomas depressivos e com deseperança não apresentaram maior probabilidade de apresentar periodontite estabelecida. O modelo univariado de regressão linear para PCS, NCI, IP e IG mostrou que a PCS diminuía significantemente quando os escores dos IDATE-t (R2: 0,0038; p: 0,016) e IDATE-e (R2: 0,054; p: 0.004) aumentavam; o mesmo foi observado para o NCI e o IDATE-e (R2: 0,034; p: 0,023). A variável diminuía significantemente quando escores do IDB (R2: 0,029; p:0,037) aumentavam.