Associação entre estado nutricional e doença periodontal crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Spirandeli, Daniela [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96215
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do estado nutricional à periodontite. Para isso, foram selecionadas 32 mulheres adultas com idade entre 30 e 50 anos. A amostra foi dividida em dois grupos a partir da média de perda de inserção periodontal: grupo controle (n=17) com média < 2 mm e grupo teste (n=15) com média = 2 mm. Todas as voluntárias foram submetidas a questionário de saúde geral e de freqüência alimentar. O estado sócio-econômico foi obtido pelo nível de escolaridade e pela aplicação de questionário de classificação sócio-econômica. A avaliação periodontal foi realizada a partir da determinação do Índice de Placa Visível (IPV), do Índice de Sangramento Marginal (ISM) e do nível de inserção. Foi calculado o índice de massa corporal (IMC) e foram solicitados os seguintes exames laboratoriais: hemograma, HDL-colesterol, triglicerídeos, vitamina B12, zinco sérico e ácido fólico. Os resultados revelaram que não houve diferença estatística quanto ao estado sócio-econômico entre os grupos, bem como na análise do IMC, embora tenha se observado uma alta freqüência de sobrepeso e de obesidade nos dois grupos. Comparando-se os valores médios, observou-se diferença estatisticamente significante entre os grupos controle e teste (p < 0,01) quanto à perda de inserção periodontal, ao nível de profundidade de sondagem e ao ISM. Observou-se uma maior freqüência de voluntárias que consumiam frutas, legumes e verduras pelo menos uma vez por semana nos dois grupos. O eritrograma mostrou-se alterado somente nas voluntárias do grupo teste, enquanto no grupo controle os resultados foram normais. As alterações observadas foram: número baixo de eritrócitos, hematócrito reduzido e concentração reduzida de hemoglobina, volume corpuscular médio (VCM) reduzido e índice de hemoglobina corpuscular médio (HCM) reduzido...